CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF
Donos de empresas, banqueiros e executivos veem na mudança no comando do Congresso um novo canal para suas demandas
FOLHA DE SÃO PAULO - SÃO PAULO/SP
CELEBRAÇÃO DA PÁSCOA SEM TROCA DE RAMO, LAVA-PÉS E BEIJO DA CRUZ
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FOLHA DE SÃO PAULO - SÃO PAULO/SP
CELEBRAÇÃO DA PÁSCOA SEM TROCA DE RAMO, LAVA-PÉS E BEIJO DA CRUZ
O Conselho Nacional do Ministério Público aplicou, em 2.020, ao ex-coordenador da Lava Jato, em Curitiba, Deltan Dallagnol, a pena de censura, simplesmente porque escreveu o procurador no tuíte, em 2019: "Se Renan for presidente do Senado, dificilmente veremos reforma contra a corrupção aprovada". O caso foi para no STF e o ministro de Bolsonaro, Kassio Marques, na condição de relator, votou pela manutenção da pena; ontem, o ministro Edson Fachin, no plenário virtual, divergiu sob fundamento de que "não restou demonstrado que as publicações do Autor em suas redes sociais particulares tenham interferido, efetivamente, no processo decisório de eleição da Mesa do Senado Federal em 2019".
O ministro Ricardo Lewandowski, como não poderia deixar de ser, acompanhou o ministro Kassio. É sabido o ódio de Lewandowski aos ex-procuradores da Lava Jato e ao ex-juiz Sergio Moro, daí seu voto.
Em Santa Catarina, dois irmãos advogados morreram face a complicações da covid-19. Celso Correia Zimath, 66 anos, faleceu em hospital de Joinville, enquanto seu irmão, Zimath Júnior, 72 anos, foi a óbito no Balneário de Camboriú. Os dois advogados eram integrantes da 2ª Turma do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB/Joinvile.
O Tribunal de Justiça de São Paulo revogou a liminar concedida pelo juízo da 1ª Vara da Fazenda Pública aos comerciantes que reivindicavam a abertura do comércio; a decisão inicial considerou inconstitucional decreto municipal de calamidade pública, do prefeito de Araraquara/SP , possibilitando o fechamento do comércio. O fundamento para a modificação da liminar é de que estados e municípios podem tomar medidas para conter a disseminação da Covid-19. O município que registrou 113 óbitos nos meses de janeiro e fevereiro, não anotou nenhuma morte nas últimas 24 horas. Também o índice de contaminação caiu de 53% para 7%.
O presidente Jair Bolsonaro foi condenado pela juíza Inah de Lemos e Silva, da 19ª Vara do Foro Central Cível de São Paulo na indenização de R$ 20 mil, por danos morais. Em fevereiro/2021, ele ofendeu repórter Patrícia Campo Mello, da Folha de São Paulo, com insinuação sexual. Assegurou o presidente: "Ela queria, ela queria um furo. Ela queria dar o furo a qualquer preço contra mim". Na sentença, escreveu a magistrada: "Primeiramente, devemos considerar a profissão da autora, jornalista, conhecida na mídia não só nacional e também o cargo político ocupado pelo réu, a Presidência da República e, portanto, suas declarações reverberam por todo o país e também no exterior". A jornalista comprovou a repercussão de comentários na rede mundial de computadores internacional, caracterizando a violação à sua honra.
Não é a primeira vez que Bolsonaro é condenado em danos morais: a juíza Frana Elizabeth Mendes, da 26ª Vara Federal, em Ação Civil Pública, condenou o então deputado Jair Bolsonaro na indenização por danos morais coletivos, no valor de R$ 50 mil, praticado contra pessoas das comunidades quilombolas. Disse o então deputado federal: "... Não fazem nada, eu acho que nem prá procriar servem mais. Mais de um bilhão de reais por ano gastados com eles, recebem cesta básica e mais, material, implementos agrícolas".
Em 2014, o então deputado federal, foi condenado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal; recorreu ao ao STJ e ao STF que mantiveram a pena de pagar à deputada federal Maria do Rosário, R$ 10 mil, porque afirmou que a deputada não merecia ser estuprada porque é "muito feia" e porque "não faz seu tipo".
JUÍZES SUBSTITUTOS "ORBITAM SEM PONTO FIXO DE PARADA"
Recentemente, tentou-se transformar essas Varas de Substituição em Varas de Juizados Especiais, mas não se verifica motivação consistente, vez que há muitos outros segmentos nas entrâncias final, intermediária e inicial que estão necessitando de julgadores, porque muitas sem juízes titulares. O CNJ suspendeu, em liminar, essa pretensão, atendendo à promoção do desembargador José Edvaldo Rotondano, fundamentado no fato de que os juízes das Varas de Substituição terminam sendo juízes auxiliares, porque não possuem competência própria e sempre dependentes de um Juízo ou Unidade para onde forem designados. Em São Paulo, os magistrados reivindicam a denominação de "desembargador adjunto", ao invés de juízes substitutos. A alegação de que os juízes substitutos de 2º grau evitam a substituição de desembargadores por julgadores de 1º grau não se mostra raciocínio apto a admitir esse cenário, vez que a promoção desses magistrados para essas Varas, que se pode denominar de virtuais, abre espaço para falta de juízes no interior e nas entrâncias intermediária e inicial, porquanto a cadeia de promoções atinge exatamente onde mais se reclama pela falta de julgadores. Afinal, são 203 unidades jurisdicionais no estado, das quais apenas 20 de entrância final. Portanto, há o prêmio para um quinto das comarcas e descuida-se com os outros quatro quintos. Ademais, somente São Paulo, Goiás, Santa Catarina, Paraná, Distrito Federal e Mato Grosso possuem essa titularidade injustificável.
O juiz substituto sempre foi entendido como aquele que, aprovado no concurso, exerce o cargo nos primeiros anos da nomeação, até obter a efetividade inerente à função. A OAB/BA insurge-se contra essa excrescência e o presidente, Fabrício Castro, muito apropriadamente, lembra que não há problema de morosidade no segundo grau; ademais, a vice-presidente, Ana Patrícia Leão, foi muito feliz, na expressão para definir o juiz substituto: "Eles estão orbitando sem um ponto fixo de parada".
Salvador, 27 de março de 2021.
O navio Ever Given, um dos maiores contatêineres do mundo, deverá permanecer atrapalhando o tráfego dos navios petroleiros no Canal de Suez por dias ou até semanas, diante das dificuldades para desencalhá-lo e abrir a passagem. Centenas de navios permanecem impedidos de prosseguir viagem, mas alguns buscam alternativas, rumando pelo extremo sul da África, em torno do Cabo da Boa Esperança, levando semanas no trajeto, além de acentuadas despesas e caminho arriscado, frente à pirataria, que perseguem as embarcações nas águas do Chifre da África. A outra opção é através dos fretes aéreos, que encarecem ainda mais os produtos transportados.
Os atrasos provocados pelo encalhe soma-se aos problemas criados com a Covid-19 com atrasos em cargas marítimas de outros produtos como máquinas, peças de automóveis, confecções, bicicletas além de outros. O comercio mais prejudicado localizam-se na Ásia e na Europa.
Os movimentos acontecem desde 1º de fevereiro, quando a junta militar anulou a eleição de novembro, na qual o partido pró-militares sofreu significativa derrota, e ocupou o poder. Calcula-se que já morreram mais de 300 pessoas, além de mais de 3 mil feridos. O jornalista Aye Min Thant, que recebeu o Prêmio Pulitzer, em 2019, e fugiu de Rangoon para Bancoc, na Tailândia, diz que as Forças Armadas não conseguirão controlar o país, apesar do bloqueio da internet e da censura aos meios de comunicação. Os funcionários públicos participam de desobediência civil e contam com trabalhadores sindicalizados, ferroviários, portuários e mulheres da indústria de vestuários, participando dos protestos nas ruas.
O município de Araraquara/SP após 44 dias com registros de mortes, entre janeiro e fevereiro foram 113 óbitos, passou por um lockdown de 10 dias, entre 21 de fevereiro a 3 de março. Esse número foi maior que o total do ano de 2020, quando se anotou 92 mortes. O índice de contaminação também caiu de53% para7%. Depois dessa drástica medida, não foi registrada nenhuma morte nas últimas 24 horas. Os comerciantes ingressaram com medida judicial e o juízo da 1ª Vara da Fazenda Pública concedeu liminar considerando inconstitucional decreto municipal de calamidade pública.
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COVID ENTRE JOVENS DE 30 A 39 ANOS AUMENTA EM 565% SÓ EM 2021, APONTA FIOCRUZ
FOLHA DE SÃO PAULO - SÃO PAULO/SP
VACINAÇÃO DE PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS DE PRÉ-ESCOLAR E 1º CICLO ARRANCA HOJE
A OAB/BA ingressou com representação no CNJ contra juízes do Tribunal de Justiça que exigiram novas procurações em processos, alegando serem antigas umas, divergência de assinaturas outras. Reclama-se também pelos embaraços criados na liberação de alvarás, recusa de atendimento aos advogados por magistrados e cassação da palavra de advogados em sessões de audiências telepresenciais. O presidente da OAB, Fabrício Castro, elogiou o trabalho da Comissão de Direitos e Prerrogativas e pede que os advogados enviem cópias em PDF de e-mails, solicitando atendimento virtual aos juízes e que não foram respondidos.