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quarta-feira, 17 de setembro de 2025

TRUMP ENFRENTA EPSTEIN, EM LONDRES

Quatro pessoas foram presas ontem, 16, após projetarem imagens de Donald Trump ao lado do financista Jeffrey Epstein nas paredes do Castelo de Windsor, residência real britânica onde o presidente dos EUA será recebido pelo rei Charles 3º. Trump desembarcou no Reino Unido no fim do dia e participará, hoje, 17, de cerimônias oficiais em Windsor, a 40 km de Londres. Poucas horas antes, manifestantes exibiram um banner com fotos de Trump e Epstein perto do castelo e depois projetaram imagens semelhantes em uma torre. Segundo a polícia, quatro suspeitos foram detidos sob acusação de “comunicações maliciosas” após o ato classificado como “projeção não autorizada” e “provocação pública”. Na madrugada desta quarta, ainda estavam sob custódia. O protesto ocorreu em meio à nova repercussão sobre vínculos de Trump com Epstein, que morreu em 2019 enquanto aguardava julgamento por tráfico sexual de menores. Em 8 de setembro, democratas divulgaram uma suposta carta de aniversário de Trump a Epstein, escrita há mais de 20 anos. A Casa Branca nega sua autenticidade. A carta, também projetada no castelo, mostra Trump chamando Epstein de amigo e desejando que “cada dia seja outro segredo maravilhoso”. O texto vinha acompanhado do desenho de uma silhueta feminina nua.

Além disso, foram exibidas imagens de vítimas de Epstein, recortes de reportagens e trechos de relatórios policiais. Embora Trump peça que seus apoiadores “sigam em frente”, o interesse público sobre os crimes do financista e possíveis envolvidos segue alto. Mais cedo nesta terça, o diretor do FBI, Kash Patel, afirmou que não há “informações confiáveis” nos arquivos da agência sobre tráfico de mulheres por Epstein. A fala ocorre no momento em que apoiadores de Trump, muitos obcecados pelo caso, acusam o governo de descumprir promessas de revelar uma lista de clientes de Epstein. Aliados radicais do republicano haviam dito que divulgariam a lista se chegassem ao poder. Quando, em julho, o governo afirmou que a lista não existia, muitos apoiadores viram a decisão como acobertamento, lembrando da amizade de anos entre Trump e Epstein. 

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