O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), e a deputada Fernanda Melchionna (Psol-RS) apresentaram na 5ª feira, 18, um abaixo-assinado com 400 mil adesões pedindo a cassação do mandato do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). O parlamentar está nos EUA desde fevereiro, fazendo lobby por sanções contra autoridades brasileiras em defesa de seu pai, Jair Bolsonaro (PL), condenado no STF por tentativa de golpe após perder as eleições de 2022. O deputado acumula mais faltas do que presenças nas sessões da Câmara. Mesmo assim, foi indicado em 16 de setembro para ser líder da minoria, cargo que lhe dá brechas para atuar à distância. O PT e o Psol anunciaram que também ingressarão com mandado de segurança no STF para impedir que Eduardo exerça o mandato de forma remota.
Segundo Lindbergh, Eduardo atua contra os interesses nacionais ao defender sanções contra ministros do STF e a aplicação da Lei Magnitsky contra Alexandre de Moraes. Ele citou ainda que os EUA impuseram tarifas de 50% a produtos brasileiros sob a justificativa de perseguição a Jair Bolsonaro. Há 5 pedidos de cassação contra Eduardo no Conselho de Ética: 2 do PT e 3 do Psol. Lindbergh criticou a Mesa Diretora e afirmou que os processos contra Eduardo não avançam, apesar de o Conselho ter aberto procedimentos contra outros deputados. Para o líder do PT, a regra usada pelo PL para indicar Eduardo como líder da minoria é ultrapassada e não permite mandato exercido à distância.
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