O Presidente da Bolívia diz que Trump deveria enfrentar o tráfico de drogas dentro dos EUA Em discurso de despedida na ONU, Luis Arce criticou o “neocolonialismo” e a desigualdade de riqueza. Alertou que o risco de uma terceira guerra mundial “está próximo, caso não façamos alguma coisa”. O presidente, em fim de mandato, também condenou o embargo econômico imposto a Cuba. Reprovou medidas de Donald Trump, como tarifas comerciais e controle sobre o continente. Segundo ele, tais ações visam “apropriar-se dos recursos naturais” da América Latina. Arce denunciou a presença da quinta frota dos EUA sob pretexto de combater drogas. Afirmou que o objetivo real é intervir na Venezuela e retomar práticas imperialistas. Disse ser “falácia” a justificativa antidrogas, pois os EUA não combatem o tráfico interno. Defendeu que Trump deveria enfrentar o problema dentro do próprio país.
O presidente boliviano também fez críticas às sanções econômicas na região. Propôs criar uma comissão de reparação à escravidão e ao colonialismo. Esse fundo seria gerido pelas Nações Unidas para apoiar o Sul Global. Arce pediu reparações e direito à terra para povos atingidos pelo colonialismo. Defendeu recuperação de ecossistemas degradados pela exploração colonial. Solicitou pedidos de desculpas de antigas metrópoles coloniais. Citou restituição de bens indígenas tomados por colonizadores. Defendeu indenizações às comunidades que resistem em seus territórios. Reiterou a necessidade do fim das medidas de embargo econômico. Concluiu com apelo por justiça histórica e igualdade internacional.
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