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sexta-feira, 26 de setembro de 2025

ISRAEL MATOU MAIS DE 65 MIL E NETANYAHU É VAIADO NA ONU

Dezenas de delegações, incluindo a do Brasil, deixaram o plenário da ONU antes da fala do premiê de Israel, Binyamin Netanyahu, em protesto contra a guerra em Gaza. 
Enquanto isso, parte do público aplaudiu, formado majoritariamente por convidados de Tel Aviv, e o presidente da sessão pediu ordem diante de protestos. Do lado de fora, centenas comemoraram a saída das delegações e exibiram cartazes como: "Prendam Netanyahu" e "Parem de matar Gaza de fome agora". Netanyahu atacou líderes ocidentais que reconheceram a Palestina, como França, Reino Unido e Canadá. Comparou o Estado palestino à Al Qaeda após o 11 de Setembro e afirmou que “matar judeus compensa” é a mensagem passada. Disse ainda que Israel não aceitará um “Estado terrorista” imposto por pressões internacionais. O discurso ocorre em meio a desgaste diplomático, com Trump se opondo à anexação da Cisjordânia. O premiê também rejeitou acusações de genocídio, afirmando que Israel alerta civis antes dos bombardeios. Especialistas, porém, consideram a política como deslocamento forçado, e 2,2 milhões já fugiram mais de uma vez.

Netanyahu voltou a rejeitar a solução de dois Estados e exibiu mapas com a “maldição” do Irã e aliados. Listou líderes mortos do Hamas, Hezbollah e houthis, afirmando que Israel esmagou suas forças. Prometeu caçar o Hamas se reféns não forem libertados: “Se não, Israel vai caçar vocês”. Disse aos sequestrados que não foram esquecidos e que o serviço de inteligência transmitiu sua fala em Gaza. Carregava um broche com QR code que direcionava a um vídeo dos ataques de 7 de outubro. Na véspera, Mahmoud Abbas discursou por vídeo, após ter visto negado pelos EUA. Criticou a visão de “Grande Israel” e disse que Gaza vive genocídio e fome. A ONU afirma que mais de 65 mil morreram, a maioria civis, e que Gaza enfrenta risco de fome generalizada. 

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