Obama, em Erie, afirmou que cabe ao presidente "unir as pessoas". Ele pediu respeito ao direito de discordar e elogiou o governador de Utah, Spencer Cox, pela postura respeitosa. Também apoiou o governador da Pensilvânia, Josh Shapiro, alvo de ataque incendiário. Obama contrastou tais reações com as falas de Trump e aliados, que chamam opositores de "vermes" e "alvos". Ele lembrou que após os ataques de 11 de setembro, George W. Bush frisou que os EUA não estavam "em guerra contra o Islã". Disse ainda que, em 2015, não usou o massacre racista em uma igreja na Carolina do Sul para atacar rivais. Segundo ele, o discurso atual revela "um problema mais amplo" na política americana. A Casa Branca, em nota, acusou Obama de sempre ter semeado divisões. O porta-voz disse que sua retórica ensinou democratas a tachar adversários de "deploráveis" e "fascistas". Tradicionalmente, ex-presidentes moderam críticas, mas Obama tem atacado duramente Trump nos últimos meses. Ele também cobrou líderes democratas por não reagirem com firmeza às ações da Casa Branca.
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quinta-feira, 18 de setembro de 2025
OBAMA CRITICA TRUMP POR DIVISÕES
O ex-presidente dos EUA, Barack Obama, alertou para uma "crise política nunca vista antes" após o assassinato de Charlie Kirk, ativista pró-Donald Trump. Em evento na Pensilvânia, Obama disse não conhecer Kirk e discordar de suas opiniões, mas classificou o crime como "horrível e trágico". Ele criticou Trump por alimentar divisões e lembrou que presidentes republicanos no passado buscaram unidade em momentos de tensão. A Casa Branca respondeu chamando Obama de "arquiteto da divisão política moderna". Kirk, 31, foi morto com um tiro em 10 de setembro, enquanto discursava na Universidade Utah Valley. Tyler Robinson, 22, foi acusado do assassinato e pode enfrentar a pena de morte. Segundo promotores, Robinson enviou mensagens dizendo que atirou porque "estava farto do ódio de Kirk". Antes da prisão, aliados de Trump culparam ativistas de esquerda e a retórica democrata. A procuradora-geral Pam Bondi defendeu repressão ao "discurso de ódio", embora não exista lei específica nos EUA. O vice-presidente J.D. Vance pediu expor pessoas que celebraram a morte de Kirk.
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