A expedição internacional Global Sumud Flotilla (GSF), que tenta romper o bloqueio israelense à Faixa de Gaza levando alimentos, água e medicamentos, sofre ataques desde o início de setembro. Entre os tripulantes estão brasileiros, como a deputada Luizianne Lins (PT-CE), a vereadora Mariana Conti (PSOL-Campinas), a dirigente Gabrielle Tolotti (PSOL-RS), o militante Nicolas Calabrese e o ativista Thiago Ávila. Segundo ofício enviado ao presidente Lula, as embarcações já enfrentaram episódios graves de violência. Em 9 de setembro, um navio foi atingido por drone em águas tunisianas, causando incêndio e danos. No dia 23/9, perto de Creta, na Grécia, mais de dez explosões atingiram os barcos. Os relatos citam drones de vigilância, lançamento de explosivos e químicos, além de bloqueios nas comunicações. O coordenador brasileiro disse que cápsulas com líquidos irritantes e granadas de luz foram lançadas contra a tripulação. A organização atribui os ataques a Israel, que não confirma.
Nas redes sociais, Luizianne relatou o clima de medo: “Imagina na madrugada, às 2h, no meio do Mediterrâneo, sem ver terra de nenhum lado, passar por ataques covardes de um inimigo que se esconde e usa drones”. A parlamentar afirmou que a missão denuncia “o genocídio praticado por Israel em Gaza”, onde milhares de palestinos têm sido mortos. O documento pede que o governo brasileiro aja rápido em defesa dos cidadãos do país. “Cada hora sem ação aumenta o risco de tragédia. Não se trata apenas de proteger vidas brasileiras, mas de afirmar o Brasil como nação soberana e solidária.”
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