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quarta-feira, 24 de setembro de 2025

ESTADO DA PALESTINA

O reconhecimento do Estado da Palestina pelo Reino Unido e França na ONU é considerado um marco histórico no conflito entre israelenses e palestinos. 
O anúncio da França ocorreu na conferência da ONU em Nova York sobre a Solução de Dois Estados, boicotada por Israel e EUA. A decisão, articulada com o Reino Unido e patrocinada pela Arábia Saudita, busca manter viva a fórmula internacional de paz. O Canadá, a Austrália e Portugal, também defendem a criação do estado da Palestina. Macron afirmou que "o direito deve prevalecer sobre a força" ao condenar Israel e Hamas. Segundo António Guterres, a alternativa seria um “Estado único”, com dominação israelense e subjugação palestina. Israel reagiu com fúria e ameaçou retaliações, vendo o reconhecimento como recompensa ao Hamas pelos ataques de 2023. Alguns ministros defendem anexar partes da Cisjordânia, eliminando a solução de dois Estados. A coalizão de Netanyahu, apoiada por extrema-direita, visa expulsar palestinos e expandir assentamentos.

O governo Trump rejeita a iniciativa europeia e puniu Mahmoud Abbas, impedido de ir à conferência. O episódio marcou divisão entre EUA e Europa sobre a paz no Oriente Médio. Enquanto isso, Gaza sofre ataques diários, o Hamas mantém reféns e a Cisjordânia vive violência de colonos. Quase dois anos após 7/10/23, não há sinais de rendição do Hamas. Macron tenta mostrar que a diplomacia pode encerrar a guerra e garantir dois Estados. Europeus dizem que a estratégia israelense só gera sofrimento e ameaça os reféns. A conferência contou com apoio da Arábia Saudita e da Liga Árabe. Países árabes pediram que o Hamas entregue armas e não ocupe cargos futuros. Macron aposta que isso abre caminho para normalização entre Israel e Arábia Saudita. Ele e Starmer lembraram os legados coloniais e o reconhecimento de Israel em 1948. Agora, defendem o direito igual dos palestinos a um Estado próprio. Sem liderança dos EUA, porém, a pressão é insuficiente. Trump reforçou rejeição à estratégia europeia e se reuniu com líderes árabes em Nova York. Palestinos celebraram o gesto europeu, mas sabem que sua viabilidade depende do apoio dos EUA.

 

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