Este ano, Trump, em seu novo mandato, proibiu medidas de combate à desinformação, alegando censura. Apesar disso, pressiona pela punição de críticos de Charlie Kirk, ativista conservador assassinado em 10 de setembro. Jimmy Kimmel foi suspenso após comentário sobre o caso. Na convocação da primeira edição, Lula e Sánchez lembraram os ataques de 8 de Janeiro em Brasília e de 6 de Janeiro em Washington como símbolos de movimentos violentos contra a alternância democrática. No início de seu governo, Trump perdoou 1.500 envolvidos na invasão do Capitólio. Outro tema da cúpula será a regulação das big techs, alvo de resistência do governo Trump. O republicano se opõe à moderação de conteúdo online e ameaça impor tarifas à União Europeia, que já aprovou regras rígidas e aplicou multas a gigantes digitais.
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domingo, 21 de setembro de 2025
BRASIL BARRA ESTADOS UNIDOS
Depois de conflitos diplomáticos que marcaram um dos piores momentos da relação bilateral, o Brasil decidiu barrar os Estados Unidos da reunião “Democracia Sempre”, que ocorrerá paralelamente à Assembleia-Geral da ONU, em Nova York. No ano passado, os EUA participaram do encontro, idealizado por Brasil e Espanha. Neste ano, não estão entre os cerca de 30 convidados, que incluem Uruguai, Colômbia, Chile, Alemanha, Canadá, França, México, Noruega, Quênia, Senegal e Timor Leste. Segundo um funcionário do governo brasileiro, apenas países democráticos foram convidados. Ele afirmou que não há condições para a participação de uma nação cujo governo adota posições extremistas e questiona eleições estrangeiras. A cúpula discutirá democracia, desigualdade e desinformação. Lula já participou de encontro do grupo no Chile, em julho. Na ocasião, líderes divulgaram comunicado em defesa do multilateralismo e das instituições democráticas. A primeira edição ocorreu no ano passado, organizada por Lula e Pedro Sánchez, sob o título “Em defesa da democracia, combatendo o extremismo”. Os EUA, então governados por Joe Biden, enviaram um representante de segundo escalão. Sánchez argumentou que era necessário coordenar uma resposta a um fenômeno reacionário global contra a democracia, apontando três fatores que minam a confiança popular: desigualdade, desinformação e discurso de ódio.
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