Em junho, mais de 200 pessoas no sudeste dos Estados Unidos avistaram um meteoro que terminou atingindo uma residência em McDonough, Geórgia. O impacto, ocorrido a apenas 14 pés do proprietário, causou grande alvoroço entre moradores e cientistas. A análise revelou que a rocha tem 4,56 bilhões de anos, sendo cerca de 20 milhões de anos mais antiga que a Terra. Trata-se de um meteorito pedregoso, o tipo mais comum, mas de enorme valor científico por representar vestígios do sistema solar primitivo. Segundo o geólogo planetário Scott Harris, da Universidade da Geórgia, o meteorito se originou no cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter. Era parte de um corpo maior que se fragmentou há cerca de 470 milhões de anos.
A equipe da UGA seguirá estudando os fragmentos, buscando compreender mais sobre a formação do sistema solar. Parte da rocha será exposta no Museu de Ciência Tellus, oferecendo ao público uma rara oportunidade de contato com materiais tão antigos. O interesse por meteoritos cresceu com o aumento dos registros de quedas e o uso de câmeras de segurança, que ajudam a documentar e comprovar esses fenômenos. As principais descobertas foram: Meteorito mais antigo que a Terra; Origem no cinturão de asteroides; Fragmentos em análise na UGA; Exposição no Museu Tellus.
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