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sábado, 20 de setembro de 2025

EUA DE TRUMP PUNE ATÉ OPINIÕES!

A morte do influenciador trumpista Charlie Kirk abriu debate nos EUA sobre os limites da liberdade de expressão, garantida pela Constituição. Após o assassinato, Trump e seu governo prometeram punir críticos do ativista, gerando demissões e suspensões em várias instituições. O caso mais simbólico ocorreu com Jimmy Kimmel, afastado pela ABC após comentários sobre o acusado Tyler Robinson. Trump celebrou o afastamento e ameaçou emissoras com perda de licença. Segundo a imprensa, ao menos 36 pessoas foram demitidas, incluindo funcionários da Clemson, MSNBC, FEMA e Carolina Panthers. A colunista Karen Attiah foi dispensada do Washington Post por publicações sobre raça e violência armada. Bombeiros e escolas também relataram punições por declarações sobre o caso. A secretária de Justiça Pam Bondi disse que perseguirá quem publicar “discurso de ódio”. A posição diverge do que defendia Kirk: que todo discurso, mesmo repugnante, é protegido pela Primeira Emenda. Bondi depois afirmou que ameaças reais não são protegidas. 

A ONG Fire rebateu, lembrando que a Suprema Corte já decidiu que não há exceção para discurso de ódio. O vice-presidente J. D. Vance apoiou ações contra quem comemorou o assassinato. Especialistas destacam que empresas privadas têm mais liberdade para demitir por declarações polêmicas. Já órgãos públicos enfrentam limites constitucionais.
Segundo o professor Jonathon Masur, até frases como “Kirk merece morrer” são protegidas, desde que não incitem violência. Republicanos endureceram o discurso; o deputado Clay Higgins exigiu banimento vitalício em redes sociais. Democratas reagiram propondo lei para proteger cidadãos perseguidos pelo governo por suas opiniões. A proposta enfrenta resistência e dificilmente avançará no Congresso. Ainda assim, democratas consideram importante marcar posição. O debate expõe tensões entre liberdade de expressão e punições sociais ou estatais. A morte de Kirk, assim, tornou-se um catalisador de disputas constitucionais. O caso promete influenciar a política e a justiça americana por muito tempo. 

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