Pesquisar este blog

terça-feira, 30 de setembro de 2025

TRUMP QUER IMPOR PLANO DE PAZ

Em um momento decisivo da guerra em Gaza, prestes a completar dois anos, Donald Trump recebeu ontem, 29, o premiê israelense Binyamin Netanyahu e apresentou um plano de 20 pontos para encerrar o conflito. 
Netanyahu apoiou a proposta e pressionou o Hamas, que afirmou não ter recebido o documento oficialmente. Trump disse que, se o grupo aceitar, a guerra termina imediatamente; se recusar, Israel terá apoio total dos EUA para destruí-lo. O plano prevê anistia a membros do Hamas que depuserem armas, criação de um governo provisório e desmilitarização de Gaza. A Casa Branca anunciou que o “Conselho da Paz”, liderado por Trump e Tony Blair, supervisionaria um governo de transição tecnocrático até que a Autoridade Palestina reassuma o controle. Segundo o documento, ninguém será forçado a deixar Gaza, e será oferecido apoio para a reconstrução. Netanyahu reforçou que eliminará o Hamas caso não haja acordo. Oito países muçulmanos elogiaram os “esforços sinceros” de Trump, e Macron também saudou a iniciativa.

A Autoridade Palestina reconheceu os esforços, mas a Jihad Islâmica chamou o plano de “receita para agressão”. Trump afirmou que Israel coexistirá com vizinhos e que até o Irã pode integrar o acordo. O regime iraniano ainda não respondeu. Famílias de reféns em Israel agradeceram o anúncio, citando a oração Shehecheyanu. Desde 7 de outubro de 2023, o Hamas matou 1.200 israelenses e sequestrou 251; 47 ainda estão em Gaza, 25 deles dados como mortos. Trump criticou o apoio de países à criação de um Estado palestino, posição rejeitada por Israel e EUA. Na ONU, delegações —incluindo a brasileira— deixaram o plenário antes do discurso de Netanyahu. O premiê reiterou oposição ao Estado palestino, mas disse que o plano atual é crucial para Israel. Segundo a Casa Branca, Netanyahu e Trump telefonaram ao premiê do Qatar para pedir desculpas pelo ataque em Doha em setembro. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário