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domingo, 7 de setembro de 2025

O MUNDO ASSISTE PASSIVAMENTE A DESTRUIÇÃO DE GAZA

Israel bombardeou e destruiu ontem, 6, mais um arranha-céu no sudoeste da Cidade de Gaza, após ordenar a retirada dos moradores. 
É o segundo prédio derrubado em dois dias; na sexta-feira (5), outro edifício também desmoronou após ataque aéreo. A ofensiva integra o plano do governo israelense, aprovado no mês passado, para expandir o controle sobre a capital do território palestino. Vídeos mostram a torre Soussi, de 15 andares, colapsando e levantando uma nuvem de poeira. O Exército afirma que os prédios eram usados pelo Hamas. Testemunhas confirmaram que a torre atingida neste sábado era a Soussi. O ministro da Defesa, Israel Katz, publicou os vídeos com a mensagem: “Continuamos”. Na véspera, ele havia escrito: “Começamos”. Netanyahu justifica que a capital é reduto do Hamas e deve ser conquistada. A ofensiva ameaça deslocar centenas de milhares de palestinos.

Antes da guerra, a Cidade de Gaza abrigava cerca de 1 milhão de pessoas. Israel orientou civis a se retirarem para Khan Yunis, apontada como “zona humanitária”. Bombardeios seguem intensos e tropas já avançam para o centro da cidade. Alguns moradores afirmam que não querem ser deslocados novamente. Na sexta, o Hamas divulgou vídeo de dois reféns israelenses capturados em 2023. Um deles afirmou estar em Gaza com outros reféns e temer ser morto. O Exército declarou já controlar 40% da capital e promete intensificar a ofensiva. A guerra começou em outubro de 2023, após ataque do Hamas a Israel. Desde então, cerca de 63 mil pessoas morreram em Gaza, segundo autoridades locais. A ONU alerta para fome provocada pelo conflito, acusação rejeitada por Israel. 

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