O procurador-geral Brian Schwalb processou o governo pela mobilização federal. A Califórnia também entrou na Justiça, e um juiz proibiu Trump de enviar tropas ao estado. Mesmo assim, o presidente anunciou que planeja enviar a Guarda Nacional também a Chicago. Ele chamou a cidade de "a mais perigosa do mundo". Na véspera, milhares protestaram contra operações anti-imigração previstas para esta semana. Trump não revelou a data do envio, mas garantiu que ocorrerá. Em entrevista coletiva, disse ainda que pode mandar tropas para Nova Orleans. "Vamos ajeitar isso em cerca de duas semanas", afirmou o republicano. Críticos alertam que o presidente amplia poderes federais sem respaldo legal. Os protestos em D.C. reforçam a rejeição popular à presença de tropas federais.
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domingo, 7 de setembro de 2025
MOBILIZAÇÃO NOS EUA CONTRA TRUMP
Milhares de moradores de Washington D.C. foram às ruas ontem, 6, para exigir que o presidente Donald Trump encerre a mobilização da Guarda Nacional na capital. Com cartazes como "liberdade para D.C." e "resista à tirania", a marcha "We Are All D.C." reuniu também apoiadores da causa palestina e críticos da política anti-imigração. "Estamos nos opondo ao regime autoritário", disse Alex Laufer, ao protestar contra a presença de tropas federais na cidade. Trump havia anunciado no dia 11 o envio da Guarda Nacional, alegando aumento do crime. Mas dados mostram queda nos índices de violência nas últimas três décadas. Além disso, colocou a Polícia Metropolitana sob controle federal e enviou agentes do ICE às ruas. A prefeita democrata Muriel Bowser chamou a medida de "sem precedentes", a primeira interferência presidencial desde a Lei de Autonomia de 1973. Em D.C., diferente dos estados, a Guarda Nacional está sob comando direto do presidente. "Isso é um teste de ditadura", disse Casey, uma manifestante. Mais de 2.000 soldados patrulham a cidade, com ordens prorrogadas até 30 de novembro.
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