A balança comercial brasileira fechou agosto com superávit de US$ 6,133 bilhões, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). O presidente da Apex, Jorge Viana, avaliou os números como positivos e disse que o Brasil “segue um gigante nas exportações”, mesmo após o tarifaço do presidente norte-americano Donald Trump. Apesar da queda de 18% nas vendas para os EUA, houve crescimento em outros mercados. Com a China, o aumento foi de 31%; no Mercosul, de quase 28%. As exportações para o Reino Unido subiram 11% em agosto. Para o México, o avanço foi de 43,82%. Para a Argentina, o crescimento foi de 40,37%. Já para a Índia, as vendas aumentaram 58%.
Em contrapartida, houve recuos significativos. As exportações para a Bélgica caíram 43,8%.
Para a Espanha, a queda foi de 31,3%. A Coreia do Sul registrou retração de 30,44%. Já Singapura teve redução de 17,1%. No caso dos Estados Unidos, a queda foi de 18,5% no mês. De janeiro a agosto, o Brasil exportou US$ 227,6 bilhões. O resultado representa alta de 0,5% em relação a 2024. Esse valor é recorde para os primeiros oito meses da série histórica. As importações somaram US$ 184,8 bilhões no período. A corrente de comércio totalizou US$ 412,4 bilhões, também recorde.
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