As autoridades de saúde palestinas informaram que novos ataques de Israel em Gaza mataram ao menos 100 pessoas ontem, 2, sendo que 35 dos mortos na Cidade de Gaza e entre os quais está o jornalista Rasmi Salem. Segundo o governo local, 248 jornalistas já morreram desde o início da guerra. A Associação de Editores da União Europeia e da América Latina condenou os ataques a profissionais da imprensa e a escalada de violência. Em frente ao hospital Al-Shifa, corpos foram colocados em sacos plásticos nas ruas, enquanto famílias choravam seus parentes mortos. Israel não comentou de imediato, mas disse combater terroristas, destruir túneis e apreender armas do Hamas. Também houve mortes no sul de Gaza, incluindo cinco pessoas atingidas enquanto esperavam por comida em um centro de ajuda.
A Rádio do Exército de Israel relatou que 40 mil reservistas se apresentaram para reforçar a ofensiva. O gabinete de segurança, liderado por Netanyahu, aprovou plano para tomar a Cidade de Gaza, controlando já 75% da Faixa. No domingo (31), ministros pressionaram por mais rapidez, mas o chefe das Forças Armadas, Eyal Zamir, alertou que a ação colocaria reféns em risco. Militares defendem mais tempo para aliviar a fome entre civis. Pesquisas apontam insatisfação de reservistas com a falta de estratégia clara. Apesar das divergências, Zamir declarou na terça que o Exército está preparado para uma “vitória decisiva” e já iniciou operações terrestres em áreas antes inalcançadas.
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