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sexta-feira, 12 de setembro de 2025

MEMBROS DE GANGUE ATUAM EM GAZA

Integrantes da gangue que atuam em Gaza
Mais de mil crianças e adultos morreram em Gaza enquanto buscavam comida em locais da Fundação Humanitária de Gaza (FHG), apoiada por Israel e pelo governo Trump. 
A BBC revelou que a UG Solutions, responsável pela segurança, contratou membros da gangue islamofóbica Infidels Motorcycle Club (MC). Ao menos dez integrantes atuam em Gaza, sete deles em cargos de chefia. A empresa afirma que a seleção não considera afiliações pessoais, mas admite uso de tiros de aviso contra multidões. Segundo a ONU, 1.135 pessoas morreram até 2 de setembro, em grande parte por ação das forças israelenses. O Exército de Israel diz analisar os incidentes. Criado em 2006 por veteranos da Guerra do Iraque, o Infidels MC se define como “cruzados modernos” e difunde discursos de ódio contra muçulmanos. Já realizou churrascos de porco em desafio ao Ramadã. O líder da gangue, Johnny “Taz” Mulford, ex-sargento dos EUA condenado por conspiração e falsidade, chefia a operação da UG Solutions em Gaza. Ele recrutou outros membros para ocupar cargos estratégicos. Entre eles estão Larry “J-Rod” Jarrett, vice-presidente da gangue, Bill “Saint” Siebe, tesoureiro nacional, e Richard “A-Tracker” Lofton, fundador. Jarrett já foi preso por dirigir alcoolizado.

O diretor da UG Solutions, Jameson Govoni, também responde a processo nos EUA. Estima-se que 40 dos 320 contratados sejam do Infidels MC. Contratados recebem até US$ 1.580 por dia. Fotos mostram segurança com faixa “Make Gaza Great Again”. Um líder, Josh Miller, divulga roupas com slogans violentos e símbolos das Cruzadas. Ele tem tatuagens alusivas a 1095, ano da Primeira Cruzada. Postagens do Infidels exaltam o massacre de muçulmanos e judeus em Jerusalém. A página do grupo no Facebook hospeda comentários islamofóbicos e ataques ao profeta Maomé. O clube também usa o símbolo do Justiceiro, apropriado por supremacistas brancos. Organizações muçulmanas nos EUA comparam a presença da gangue à Ku Klux Klan em missão humanitária. A UG Solutions insiste que todos os contratados passam por checagem de antecedentes. A FHG declarou adotar tolerância zero a preconceito e depender de equipes “diversificadas” para sua missão. 

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