As comunicações foram feitas pelo Escritório de Controles de Ativos Estrangeiros (Ofac), ligado ao Departamento de Tesouro dos EUA. No documento, o órgão pergunta quais medidas os bancos tomaram para restringir os acessos de Moraes. A medida amplia a pressão sobre instituições financeiras no Brasil. O congelamento atinge tanto serviços bancários quanto cartões de crédito. Nos bastidores, as notificações aumentam a tensão entre bancos e autoridades brasileiras. Especialistas avaliam que, em casos de sanções internacionais, bancos locais tendem a seguir as determinações externas. Isso ocorre porque muitas operações financeiras brasileiras passam por sistemas correspondentes nos EUA. Dessa forma, o descumprimento pode trazer sanções também às instituições. A medida reacende debates sobre soberania nacional e limites da jurisdição norte-americana. Autoridades brasileiras ainda não comentaram oficialmente o caso.
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quinta-feira, 4 de setembro de 2025
BANCOS BRASILEIROS NOTIFICADOS
Bancos brasileiros começaram a ser notificados, na terça-feira (2/9), pelo governo dos Estados Unidos sobre o cumprimento da Lei Magnitsky, que impõe sanções ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. As sanções, aplicadas em julho, congelam automaticamente qualquer ativo do ministro nos EUA e proíbem instituições financeiras americanas de prestarem serviços a ele. A medida é motivada pelo julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, aliado do presidente Donald Trump. O governo norte-americano acusa Moraes de violar direitos fundamentais, como a liberdade de expressão. Entre os bancos notificados estão Bradesco, Banco do Brasil, Itaú, Santander e BTG. Também foram comunicadas bandeiras de cartões de crédito que operam com instituições brasileiras. Além disso, a notificação foi enviada a bancos norte-americanos que atuam como correspondentes em operações de câmbio para instituições locais sem canais próprios.
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