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Soldados israelenses matam |
A opção colocada para o povo palestinos situa-se em morrer de fome ou arriscar a vida na busca de comida. No período de 27 de maio a 7 de julho, os israelenses mataram 798 pessoas nos centros de distribuição de alimentos, 615 das quais perto das instalações da Fundação Humanitária de Gaza, GHF. O repórter Ibrahim Abu Ghazaleh, 27 anos, assegurou ao jornal Correio Brasiliense: "A ajuda humanitária está matando cidadãos, e a fome está corroendo nossos corpos. Eles (israelenses) estão assassinando pessoas, deliberadamente, em centros de ajuda. Muitos massacres têm ocorrido por causa da ajuda. As pessoas daqui estão se dirigindo a bancos de alimentos e comprando comida a um preço exorbitante". Mahmoud Basal, porta-voz da Defesa Civil da Faixa de Gaza, assegura que as "forças de ocupação israelense de praticar política de ter como alvos civis e pessoas famintas. Os quase 800 mortos eram cidadãos que tinham chegado às áreas de distribuição de ajuda ou que esperavam a entrada dos caminhões de ajuda no interior da Faixa de Gaza. Israel, por meio dessa política sistêmica de matar civis com fome, não tem justificativa, a não ser a de que, por meio dessa política, somente quer aumentar o número de vítimas".
O chefe do Escritório de Direitos Humanos da ONU nos Territórios Ocupados, Anjit Sunghay, declarou que é "muito difícil explicar a situação em Gaza. Os assassinatos prosseguem a uma escalada diária, durante ataques aéreos, disparos de tanques de guerra contra casas e prédios. Muitas pessoas morreram ao tentara obter comida por meio da GHF ou outras entidades de distribuição de alimentos. A maioria delas foi baleada pelas Forças de Defesa de Israel (IDF)". Prosseguiu: "Não conseguimos compreender como pessoas desesperadas e famintas, que vão coletar comida, são uma ameaça ou um perigo à vida dos soldados israelenses. Por que eles atiram é uma pergunta que deve ser feita às IDF". O jornal israelense Haaretz, em junho, publicou que, segundo soldados das IDF, os soldados receberam ordens expressas do comando militar para "atirar em civis desarmados nas filas de centros de ajuda humanitária".
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