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quarta-feira, 30 de julho de 2025

BRASIL PODERÁ TARIFAR PRODUTOS AMERICANOS

Durante visita de senadores brasileiros aos EUA, surgiu a avaliação de que Donald Trump pretende humilhar Lula para negociar, como tem feito com Zelensky na Ucrânia. A imposição de uma tarifa de até 50% a partir de 1º de agosto é vista como retaliação à proximidade do Brasil com a China e à falta de ação de Lula em relação a Bolsonaro. Trump entende que Lula poderia interferir nos processos contra o ex-presidente e, por não fazê-lo, vê isso como afronta. Senadores e empresários ouviram que Trump só firmará acordo se sentir que venceu, mesmo que o pacto não seja vantajoso para o Brasil. O governo brasileiro, porém, não demonstra desespero, mesmo com impactos previstos em empresas como a Embraer. A reação moderada de Lula aponta para a tentativa de manter o diálogo, sem aceitar imposições.

O acordo entre EUA e União Europeia também gerou forte divisão interna na Europa, abrindo espaço para o avanço do tratado Mercosul-UE até dezembro. Ursula von der Leyen pode intensificar o foco no Mercosul para compensar o desgaste político. O governo brasileiro avalia medidas emergenciais, como ajuda a empresas e possível tarifação de produtos americanos, buscando manter equilíbrio. Embora a relação comercial com os EUA tenha diminuído, o Brasil tenta negociar até o limite. Para Lula, aceitar humilhação é inaceitável — e, se necessário, o país enfrentará a “guerra do fim do mundo”. 



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