Para alcançar seus objetivos, o presidente tem usado intensamente o poder federal, regulatório e econômico, levando instituições a cederem rapidamente. Segundo o cientista político Ryan Enos (Harvard), o país vive um "autoritarismo competitivo", com eleições mantidas, mas sem igualdade de condições. Jamal Greene (Columbia) compara a estratégia de Trump à de líderes autoritários como Orbán e Bolsonaro, com destaque para acordos com grupos de mídia como Paramount e Disney. A Suprema Corte também tem favorecido Trump, com decisões provisórias durante o recesso que enfraquecem o controle judicial. Para o professor Brandon Garrett (Duke), há instabilidade jurídica e risco de revisão de precedentes constitucionais, embora ainda não haja uma crise aberta entre os Poderes. Já Enos acredita que não há mais freios institucionais ao poder de Trump, restando apenas a resistência da sociedade civil como possível limite.
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quinta-feira, 31 de julho de 2025
TRUMP INVESTE CONTRA OS PODERES
Cerca de seis meses após a volta de Donald Trump à presidência dos EUA, especialistas avaliam que o país enfrenta uma derrocada democrática. Instituições como Judiciário, universidades, mídia e escritórios de advocacia vêm cedendo à pressão do governo. Trump obteve vitórias expressivas, como acordos com escritórios de advocacia que pouparam US$ 940 milhões ao governo e a capitulação da Universidade Columbia, que aceitou sanções a alunos pró-Palestina e pagou multa de US$ 200 milhões.
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