Depois de atacar o Irã, de continuar matando crianças, mulheres e idosos na Palestina, os criminosos de Israel passaram a lançar-se contra o palácio presidencial da Síria, onde se trava guerra interna entre drusos e beduínos, com mais de 300 pessoas mortas, desde domingo, 13. O Exército israelense desferiu seus bombardeios contra o prédio do Ministério da Defesa da Síria, deixando nessa investida ao menos cinco membros das forças de segurança mortos. Israel justifica sua ação com o fim declarado de proteger a minoria das forças governamentais. O ex-tenente coronel das Forças de Defesa de Israel, Sarit Zehavi, afirmou à Folha de São Paulo: "Não queremos nos envolver em uma questão interna da Síria, mas temos nossos irmãos drusos lá". Zehavi assegurou que os ataques importam em novo front, "de duração indeterminada, e uma retaliação do Exército sírio não pode ser descartada". Outro militar israelense disse que "parte das tropas de Tel Aviv na Faixa de Gaza serão transferidos para a região próxima da Síria".
Os drusos são minoria do Oriente Médio, encontrados no Líbano, na Síria e nas Colinas de Golã, controlada por Israel desde a Guerra dos Seis Dias, em 1967. Atualmente, a Síria está sob liderança de Ahmed al-Sharaa, vinculado ao Estado Islâmico e Al Qaeda, que ocupou o poder depois da queda do ditador Bashar al-Assad, em dezembro. Os israelenses atacaram também a cidade drusa de Sweida, derrubando o cessar-fogo, que vigorava desde o dia anterior. Depois da ofensiva israelense, a União Europeia pediu a "todos os atores externos" para respeitarem a soberania da Síria. O Ministério de Relações Exteriores da Turquia assegurou que os ataques de Israel buscam "sabotar os esforços para estabelecer a paz e a segurança na Síria".
Nenhum comentário:
Postar um comentário