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domingo, 27 de julho de 2025

BRASILEIRO MORTO NA GUERRA

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A família do brasileiro Gabriel Pereira, de 21 anos, mineiro de 21 anos, denuncia um esquema de aliciamento para a guerra na Ucrânia, feito abertamente nas redes sociais. Recrutado no início do ano, Gabriel morreu em julho em combate próximo à fronteira com a Rússia. A morte foi comunicada por colegas e confirmada dias depois, mas ainda não há data oficial, e o corpo não foi localizado para ser trasladado para o Brasil.

Segundo os parentes, Gabriel manteve a viagem em segredo, seguindo orientação dos recrutadores, que prometiam auxílio com documentos, mas exigiam que os voluntários bancassem os custos — cerca de R$ 3 mil. Ele deixou o emprego de cobrador em Belo Horizonte e desembarcou na Polônia em março, seguindo para Kiev, capital da Ucrânia, de onde foi rapidamente enviado ao front, sem o preparo prometido. Daí foi enviado a missões de combate.

Em sua última missão, com o braço quebrado e sem passaporte, foi deslocado para Izium, cidade próxima da fronteira com a Rússia. Ele manteve contato com a família até 3 de julho. Amigos que serviram com ele confirmaram sua morte no dia 17 de julho. A família tenta repatriar o corpo, mas enfrenta entraves burocráticos por falta de reconhecimento oficial da morte pelos ucranianos. Gabriel assinou contrato que previa traslado do corpo ao país de origem em 45 dias, no caso de falecimento.

Parentes denunciam que outros brasileiros e latino-americanos enfrentam o mesmo destino: recrutados sem treinamento, com promessas não cumpridas e passaportes retidos. O Itamaraty não respondeu aos questionamentos do g1.



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