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terça-feira, 15 de julho de 2025

SEM ACORDO: RÚSSIA E UCRÂNIA

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Como era de esperar, a Rússia repeliu o ultimato do presidente Donald Trump, que concedeu 50 dias para Vladimir Putin encerrar a Guerra da Ucrânia, sob pena de aplicar novas sanções ao país. O secretário-geral da Otan, Mark Rutte, estava com Trump, no Salão Oval da Casa Branca, quando foi anunciada a ameaça à Rússia. O vice-chanceler russo, Serguei Riabkov, assegurou que seu país está pronto para negociar, mas não aceita ameaças ou ultimatos. O ex-presidente Dmitri Medvedev classificou a manifestação de Trump como "ultimato teatral", que, certamente, é desconsiderado. As autoridades americanas confessam que estão "desapontadas com Putin, mas ainda não desisti dele". Trump manteve conversas com Putin por cinco vezes e chegaram a discutir o encerramento da guerra, mas o presidente americano percebeu que as conversações não levaram à solução alguma. Encontros foram mantidos com os ucranianos mas também infrutíferos para o cessar-fogo. Num eventual acordo, Putin reclama suas condições, consistentes em cessão de quatro cidades ucranianas, anexadas ilegalmente, além de buscar a neutralidade militar de Kiev e exigir eleições na Ucrânia.   

Ao mesmo tempo em que Trump ameaça a Rússia, suspendeu a remessa de armas de defesa antiaérea, prometidas na gestão Joe Biden. Depois da frustração no entendimento, Trump promete servir das sanções com tarifas de 100% e no aumento de ajuda militar a Kiev. O petróleo cru russo é adquirido pela China, no percentual de 47%, enquanto a Índia adquire 38%. A tramoia de Trump consiste em exigir que os membros europeus ricos da Otan deverão assumir pagamento aos Estados Unidos de todo material que for fornecido à Ucrânia. Kiev respondeu aos últimos ataques russos com drones contra Voronej, no sul da Rússia, deixando ao menos 16 pessoas feridas em um prédio residencial.   



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