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quarta-feira, 16 de julho de 2025

NETANYAHU PODE CAIR

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O primeiro-ministro de Israel enfrentará novo problema no Parlamento israelense. É que o partido Judaísmo Unido da Torá, UTJ, deixou a coalizão do governo de Netanyahu; seis membros da sigla entregaram ontem, 25, cartas de renúncia e o partido Shas, que ocupa 11 cadeiras deverá seguir o mesmo caminho. Assim, do total de 120 assentos, o governo contará com 61, mas outras siglas prometem deixar o primeiro ministro. Anteriormente, em junho, os ultraortodoxos ameaçaram votar a favor da dissolução do Knesset, cenário que, se aprovado, importaria em eleições antecipadas. No final, o projeto foi rejeitado com 61 votos contrários e 53 favoráveis. O primeiro-ministro atravessa forte pressão, depois da tramitação de projeto de lei, pretendendo acabar com a isenção do alistamento militar obrigatório para os judeus ultraortodoxos. 

Em Israel, o serviço militar é obrigatório para a maioria dos cidadãos judeus do país, mas os ultraortodoxos, 13% da população, sempre receberam isenções para quem estiver estudando em seminários religiosos. O UTJ concedeu ao primeiro-ministro 48 horas para resolver a crise e o Parlamento entra em recesso no fim deste mês, facilitando a defesa de Netanyahu. Em menos de quatro anos, Israel teve cinco eleições, e o primeiro-ministro sobreviveu com muita dificuldade. O outro problema para o primeiro-ministro reside nos debates sobre a interrupção dos combates e nas negociações. Por outro lado, é grande o número de reservistas que foram convocados, no total de 360 mil, e muitos enfrentam serviços repetidos e recusam em continuar na batalha.          

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