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Procuradores-gerais de 22 estados americanos ingressaram com ação judicial contra o presidente Donald Trump, acusando-o de reter US$ 6,8 bilhões ilegalmente. Os autores da ação pedem a um juiz federal em Rhode Island que ordene a liberação do dinheiro, que teria de ser enviado aos estados desde 1º de julho. Anteriormente, em 30 de junho, o Departamento de Educação notificou as agências estaduais de educação sobre a retenção do dinheiro; alega que o presidente cortou gastos federais, visando direcionar o orçamento para suas prioridades políticas. "Um porta-voz do Escritório de Administração e Orçamento da Casa Branca afirmou que uma análise inicial encontrou casos de verbas federais destinadas à educação sendo "grosseiramente mal utilizadas para subsidiar uma agenda radical de esquerda". Trump promete eliminar o Departamento de Educação, apesar de ser matéria de competência do Congresso.
O deputado republicano Mike Lawler pediu ao presidente Donald Trump para liberar US$ 1,3 bilhão, recurso destinado a programa extracurriculares e na manutenção de crianças ocupadas fora do horário escolar. A maioria dos alunos desses programas são de famílias de baixa renda. A manutenção do programa depende da verba federal, suspensa ilegalmente por Trump. A Constituição dos Estados Unidos concede ao Congresso o poder de controlar o dinheiro e a Lei de Controle de Orçamento e Apreensão de 1974 assegura que o presidente não tem o poder de recusar unilateralmente o gasta do dinheiro, apropriado pelo Congresso. Trump, no exercício do seu mandonismo e sem nada entender de leis, classifica a Lei de Controle de Orçamento e Apreensão de inconstitucional.
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