Em 2024, os mortos no trânsito do DF já superam em 151% os homicídios por armas de fogo. A normalização dessas tragédias afeta políticas públicas e gera insensibilidade coletiva. Especialistas apontam causas como imprudência, álcool, falta de infraestrutura e fiscalização precária. Trechos como o da BR-020, com histórico de mortes, seguem sem soluções efetivas. Familiares, como o irmão de Amanda, relatam sofrimento contínuo e buscam justiça. O uso do termo “sinistro” no lugar de “acidente” evidencia que essas mortes poderiam ser evitadas. Estudo do Ipea alerta para o papel crescente das motocicletas e entregadores nos índices. Para conter tragédias, são necessárias ciclovias, sinalização eficaz, redução de velocidade e campanhas educativas permanentes.
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domingo, 27 de julho de 2025
TRÂNSITO QUE MATA!
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Memoriais de luto como cruzes e ghost bikes espalhados pelas vias do Distrito Federal alertam para a violência no trânsito e a busca por justiça. Só na última década, 2.829 pessoas morreram nas ruas da capital, média de 280 por ano — o equivalente à queda anual de um avião. Um desses casos foi o de Amanda Martins, 27 anos, jovem nutricionista morta por um motorista em alta velocidade. Sua bicicleta, partida ao meio com o impacto da batida, foi soldada, pintada de branco, posicionada na margina norte da Estrada Parque Taguatinga e transformada em memorial. Dados da Organização Mundial da Saúde asseguram que o trânsito mata 1,19 milhão de pessoas no mundo a cada ano; no Brasil, segundo o Ministério da Saúde, foram 34.881 óbitos, em 2023.
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