DISTRIBUIDORA DE SUCO DE LARANJA QUESTIONA TARIFAS DE 50%
A empresa Johanna Foods, distribuidora de suco de laranja, nos Estados Unidos, ingressou com ação judicial contra a aplicação da tarifa de 50% sobre produtos importados do Brasil, aplicada pelo presidente Donald Trump, que entrará em vigor no dia 1º de agosto. Na petição, alega-se que o argumento das taxas não tem justificativa, porque sem autorização do Congresso americano. A ação foi protocolada na sexta-feira, e pede concessão de liminar para impedir a vigência das sobretaxas. A empresa informa que a aplicação das sobretaxas no suco de laranja não concentrado importado do Brasil, significará gastos de US$ 68 milhões no próximo ano. Economistas americanos asseguram que a razão apontada para implementação da tarifa é ilegal, porque de natureza política. O Brasil é o maior produtor e exportador de suco de laranja em todo o mundo, vendendo 95% de sua produção para o exterior, dos quais 42% para os Estados Unidos.
MÁQUINA DE RESSONÂNCIA MATA HOMEM
Na quinta-feira, 17, em Westbury, em Nova York, Keith McAllister morreu, puxado para dentro de uma máquina de ressonância magnética. Ele usava "uma grande corrente metálica no pescoço", e não foi autorizada sua entrada. O homem foi levado a um hospital, mas morreu no dia seguinte. Adrienne Jones-McAllister, esposa, declarou que o marido usava no pescoço uma corrente com um cadeado grande. A esposa e o técnico tentaram afastar o homem da máquina, mas não conseguiram.
TRIBUNAL MANDA REMOVER EX-GAROTA DE PROGRAMA
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal mandou remover publicações do Instagram sobre a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro, sendo chamada de ex-garota de programa e tratando sua família como pessoa com antecedentes criminais. A decisão foi do desembargador Álvaro Ciarlini, da 2ª Turma Cível, em ação conta Teonia Mikaelly Pereira de Sousa e Francisco de Paiva Vasconcelos. As imagens foram retiradas do ar, no domingo, 20. O Juízo da 1ª Vara Cível da Circunscrição Judiciária de Brasília negou o pedido, mas em recurso o desembargador alegou conflito entre dois direitos à liberdade de expressão e a proteção à honra e à imagem, garantidos pela Constituição.
EX-MINISTROS: REPÚDIO A DECISÃO DE TRUMP
Nove ex-ministros da Justiça e da Segurança Pública que participaram de diferentes governos brasileiros divulgaram hoje uma carta de repúdio às decisões do presidente Donald Trump com o tarifaço e a proibição de entrada nos Estados Unidos do ministro Alexandre de Moraes, do STF, seus parentes e "seus aliados. O documento diz que as ações de Trump são "uma afronta inadmissível à nossa soberania, bem fruto do transtorno delirante do atual governo norte-americano. Dentre os assinantes da carta estão Miguel Reale Júnior, Nelson Jobim, Tarso Genro, José Eduardo Cardozo, Raul Jungmann e outros. Os ex-ministros dizem que os Estados Unidos "haviam diminuído a arrogância de se colocarem como superiores a todos os demais países, mas esta prepotência retorna, acentuadamente, no novo mandato do presidente Trump e ameaça a paz, a convivência entre países, o multilateralismo e a efetividade do auxílio às populações vulneráveis ao redor do mundo".
MINISTRO REVOGA PRISÃO DOMICILIAR
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, revogou prisão domiciliar das idosas Vildete Ferreira da Silva Guardia e Iraci Megume Nagoshi, condenadas nos atos golpistas de janeiro/2023. Elas retornaram para a penitenciária, face ao decumprimento reiterado das regras no uso de tornozeleira eletrônica, na prisão domiciliar. Vildete foi condenada a 11 anos e 11 meses de prisão pela prática de cinco crimes, mas os relatórios de sucessivos descumprimentos das medidas provocaram o retorno para a penitenciária. Iraci foi condenada a 14 anos de prisão, recebeu a domiciliar em junho/2024, mas foram registradas centenas de violações, a exemplo de saídas não autorizadas, perda de sinal de GPS e desligamento da tornozeleira, provocando seu retorno para a penitenciária.
Salvador, 21 de julho de 2025.
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