Trump escolheu o ginásio de Macomb Country, em Michigan, e parou para exibir um vídeo e um telão, mostrando uma de suas ações, consistente em imigrantes deixando o avião, entrando na prisão de El Salvador e tendo seus cabelos e barbas raspados. Ainda afirmou: "O mundo está vendo uma revolução do bom senso", mas na verdade é uma revolução do mau senso de um político que não sabe respeitar seu semelhantes e parte para acusações infundadas, e pune sem nenhuma comprovação. Para praticar suas arbitrariedades, Trump busca a Lei de Inimigos Estrangeiros, editada em 1812, e destinada para o país expulsar "inimigos estrangeiros", aplicada em casos de guerra ou invasão, ocorrências que não coincidem com o raciocínio doentio de Trump. Levadas uma das arbitrariedades de Trump para a Justiça, uma juíza determinou que o presidente trouxesse de volta aos Estados Unidos o imigrante salvadorenho Kilmar Abrego Garcia, deportado ilegalmente. Até o momento Trump não obedeceu à decisão. Trump investiu até com a revogação de cidadania por nascimento de filhos de imigrantes, medida que os juízes consideraram inconstitucional. Os americanos esperam que a Suprema Corte, com 6 dos nove juízes indicados por republicanos, definam os limites da atuação desabrida e ilegal do presidente.
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quarta-feira, 30 de abril de 2025
1OO DIAS DE TRUMP!
MANCHETES DE ALGUNS JORNAIS DE HOJE, 30/4/2025
CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF
Stefanutto deu aval às fraudes, afirma PF
Corporação diz que o ex-presidente, após suspender repasses a entidades,
ante as denúncias de irregularidades, buscou solução para a retomada dos descontos
O GLOBO - RIO DE JANEIRO/RJ
Apesar dos ministérios
Maior grupo partidário do país, federação União-PP desafia o governo Lula com gestos à oposição
Alguns dos principais políticos recém-reunidos emitiram sinal de distância cada vez maior do petista para 2026
FOLHA DE SÃO PAULO - SÃO PAULO/SP
Escritórios de advocacia de elite se curvam a Trump e aceitam trabalhar de graça
Movimento de grandes firmas dos EUA preocupa juristas, que enxergam
violações de direitos básicos e consequências graves
TRIBUNA DA BAHIA - SALVADOR/BA
Petrobras cresce 5% e atinge 2,77 milhões
de barris em 2025
Diesel S-10 representou 66% das vendas totais do diesel
CORREIO DO POVO - PORTO ALEGRE/RS
Como o papa Francisco impediu que cardeal condenado por desvio participasse do conclave
Italiano Giovanni Angelo Becciu foi condenado por desvio de verbas
DIÁRIO DE NOTÍCIAS - LISBOA/PT
Paulo Raimundo: "Não tomamos posições para ver se elas são concretizadas. Não brincamos à política”
terça-feira, 29 de abril de 2025
RADAR JUDICIAL
NOVA CONDENAÇÃO: PABLO MARÇALEm Jerusalém
O juiz eleitoral Antonio Maria Patiño Zorz condenou, em um segundo processo, Pablo Marçal, por uso indevido de meios de comunicação, captação ilícita de recurso e abuso de poder econômico. Com essa decisão, Marçal está inelegível por oito anos e deverá pagar a multa de R$ 420 mil, pelo descumprimento de liminar que suspendeu seus perfis oficiais. A ação foi movida pelo PSB, acusando Marçal de abuso de poder econômico e uso inadequado dos meios de comunicação social, no período pré-eleitoral. Entre as práticas foi citado o sistema de "cortes" de vídeos, incentivando usuário a divulgar trechos de seus conteúdos, mediante remuneração. O juiz escreveu na sentença: "A estratégia correspondente ao impulsionamento de cortes efetuados por terceiras pessoas trouxe ao réu uma vantagem indevida, considerada a fraude na mobilização artificialmente ocorrida para que fosse criada a impressão de que havia uma onde genuína de apoio a suas ideias e plataformas política, mas que foi motivada pela perspectiva de ganhos financeiros conforme regulamento e premiação". Em fevereiro deste ano, o mesmo juiz condenou Pablo Marçal por arrecadação irregular de recursos durante sua campanha à prefeitura de São Paulo. Na decisão, foi considerada prática de captação ilícita de recursos, quando ofereceu apoio político a postulante ao cargo de vereador, em troca de doações de valor de R$ 5 mil via Pix.
PRISÃO ESPECIAL
O pedido de prisão domiciliar para o ex-presidente Fernando Collor de Mello não está surtindo efeito. O ministro Alexandre de Moraes, do STF, considerou insuficientes os argumentos e, na data de hoje, 29, mandou que os advogados apresentem mais documentos, inclusive a íntegra de exames de imagens, visando comprovar doenças. O ministro pediu esclarecimento sobre o principal diagnóstico, no qual atestava doença de Parkinson. Os defensores do ex-presidente alegam que Collor "sofre de privação de sono crônica e transtorno bipolar". Moraes escreveu: "Esclareça-se a inexistência de exames realizados no período de 2019 a 2022, indicativos e relacionados a Doença de Parkinson".
DEPUTADO: UNIFORME DA SELEÇÃO
O deputado Maurício Macron propôs hoje, 29, projeto de lei para proibir alteração no uniforme da seleção brasileira de futebol. É que há polêmica sobre o uniforme na cor vermelha, como alternativa na Copa do Mundo de 2026. A proposta do parlamentar é de que seleções, equipes e atletas, em campeonatos ou amistosos, devem usar uniformes nas cores da bandeira brasileira. Se houver desrespeito à lei, o poder público e empresas com participação da União não poderiam "conceder quaisquer subvenções, auxílios, patrocínios, bolsas ou qualquer espécie de incentivo". Justifica o deputado: "Existem questões subjacentes que aparentemente permeiam a adoção da coloração vermelha neste caso específico, questões estas que extrapolam a seara desportiva. Não adentrando a qualquer mérito, deve ficar claro que o esporte deve se bastar em si mesmo, sem influências potencialmente nefastas".
DESCONTOS INDEVIDOS NO INSS
Vários tribunais do país têm decidido que "entidades alvo da Polícia Federal (PF) por descontos indevidos no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) devem ressarcir em dobro os valores debitados irregularmente aos aposentados e pensionistas". Também determinam o pagamento de indenizações por danos morais. Decisões de primeira instância dos Tribunais de Justiça do Pará, de São Paulo, de Goiás, do Maranhão, e Regional Federal da 3ª Região têm posicionado no sentido de reaver descontos mensais indevidos de aposentadoria, além de indenização; descontos em dobro, a partir de março/2021, teve sentença para devolução em dobro, além de danos morais. Os juízes entendem que o INSS deveria cessar os descontos. Na quinta-feira, 24/4, a Controladoria-geral da União suspendeu todos os descontos. Os descontos indevidos são efetivados por entidades em aposentadorias do INSS. Dados da Lei de Acesso à Informação mostram que 29 associações que têm permissão para cobrar mensalidade de aposentados tiveram aumento de 300% em um ano.
APROVAÇÃO DE MILEI CAI
A aprovação do governo do presidente Javier Milie, da Argentina, caiu quase cinco pontos percentuais entre março e abril, segundo pesquisa da AtlasIntel juntamente com a Bloomberg, divulgada ontem, 28. No mês de março, 46,5% aprovavam o desempenho do governo; nesta última pesquisa, são 41,8%. A desaprovação recuou de 48,9% para 47,5%; não souberam responder pulou de 4,7% para 10,7%. Os que consideram bom ou ótimo o governo: de 44% caiu para 35,7%; ruim ou péssimo: de 47,9% para 44,4%; regular de 6,9% para 17,4%. Os argentinos consideram muito provável uma recessão no próximo ano, no percentual de 44,6%.
Salvador, 29 de abril de 2025.
PROFESSORES EM GREVE
DEFESA: ALGUNS MINISTROS INSISTEM!
O ministro relator, Alexandre de Moraes não se dobrou, considerou protelatório o recurso, e foi seguido pelos ministros Edson Fachin, Flávio Dino, Cármen Lúcia, Roberto Barroso e Luiz Fux. O vai-e-vem desse processo teve, em 2019, requerimento da então Procuradora, Raquel Dodge, que pediu a pena para o ex-presidente de 22 anos, oito meses e 20 dias. Em outubro, o ministro Edson Fachin, que estava como relator, advertiu a Corte da possibilidade de prescrição, caso não fosse pautado o julgamento. Depois dos sucessivos adiamentos e julgamentos de embargos, o ministro Alexandre de Moraes rejeitou mais um dos embargos e emitiu mandado de prisão imediata do ex-presidente.
CORRUPÇÃO NO INSS
Entre os anos de 2019 e 2024, os benefícios descontados do INSS, por várias associações, alcançaram o valor de R$ 6,3 bilhões, passível de apuração sobre o montante da ilegalidade nesses descontos. O jornal Folha de São Paulo apontou "fundados indícios de lavagem de dinheiro", originadas de diretores e procuradores da Contag. Stefanutto publicou nota na qual "reafirma a sua inocência e declara que no curso da investigação será comprovada a manifesta ausência de qualquer participação nos ilícitos investigados". A Contag solicitou ao INSS desbloqueio em massa de descontos, considerando que relatório da Polícia Federal, assegurava que "os beneficiários estavam enfrentando dificuldades para fazer a autorização por meio do sistema do instituto". Anteriormente, as áreas técnica e jurídica informaram sobre a "impossibilidade desse desbloqueio em lote", segundo informa a Polícia Federal. Na sequência, Stafanutto liberou o desbloqueio, permitindo descontos em 34.487 benefícios. O pior de tudo é que os argumentos para desbloqueio "não condizem com a realidade tática", segundo os investigadores, em auditoria interna.
PEDIDA REVOGAÇÃO DA CIDADANIA DE MUSK
Acerca da revogação da cidadania de Musk recorre-se à legislação canadense, que permite a cassação em casos de fraude, informações falsas na solicitação de imigração ou ameaça à segurança nacional. Não se registra anulação da cidadania por razões políticas ou alinhamentos ideológicos. É permitida a renúncia voluntária, hipótese que não foi indicada por Musk. De qualquer forma, foi registrado o pedido de revogação da cidadania de Musk e caberá ao governo decidir sobre o assunto. Especialistas entendem ser muito difícil essa providência. Uma especialista em imigração e cidadania na Universidade da Colúmbia, Irene Bloemraad, em entrevista ao Washington declarou: "mesmo que a petição atinja milhões de assinaturas, o governo não pode simplesmente revogar a cidadania de uma pessoa".
MANCHETES DE ALGUNS JORNAIS DE HOJE, 29/4/2025
CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF
Apagão "massivo" afeta toda a Península
Ibérica e tem reflexos na Europa
Pane elétrica atinge vários países europeus deixando população no escuro
e afetando operações de aeroportos, ferrovias e metrô
O GLOBO - RIO DE JANEIRO/RJ
Crise nas aposentadorias
o que a PF já descobriu sobre a fraude no INSS
Ex-diretores do INSS receberam R$ 17 milhões de associações investigadas
FOLHA DE SÃO PAULO - SÃO PAULO/SP
Aprovação a governo Trump cai nos primeiros cem dias, mesmo em temas como economia e imigração
Presidente registra pior marca de início de mandato entre os líderes da história moderna, inclusive em áreas-chave da gestão
TRIBUNA DA BAHIA - SALVADOR/BA
PDT ameaça romper com governo caso
Lula demita Carlos Lupi
Líder do partido na Câmara diz que saída de Lupi da Previdência
equivaleria a "demitir o PDT"; ministro enfrenta desgaste
por fraudes bilionárias no INSS, mas nega omissão
CORREIO DO POVO - PORTO ALEGRE/RS
Auditoria do INSS aponta 1,9 milhão de
pedidos para excluir descontos indevidos
Demanda acaba por impactar na fila de espera por benefícios
DIÁRIO DE NOTÍCIAS - LISBOA/PT
Apagão. Situação normalizada nos hospitais e no metro, mas ainda há cancelamentos e atrasos nos voos
Siga aqui os principais desenvolvimentos sobre o apagão que afetou, nesta segunda-feira, Portugal e Espanha. Os dois países estão a retomar os serviços de forma gradual.
segunda-feira, 28 de abril de 2025
RADAR JUDICIAL
DOCUMENTO DE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
Um documento elaborado com auxílio de inteligência artificial foi apresentado pela defesa de um réu, pronunciado pelo Tribunal do Júri, mas a 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná não conheceu do recurso. Juntou-se 43 precedentes jurídicos inexistentes. O relator, desembargador Gamaliel Sema Scaff, assegurou que foram citados desembargadores que não existem na Corte, a exemplo de Fábio André Munhoz e João Augusto Simões, além de processos com numeração claramente fictícias, como 1234-56 e 3456-78. Nenhum dos julgados do STJ e do STF mencionados, são merecedores de fé, mas prestaram-se para "induzir o colegiado em erro ou fazer troça. Nenhuma hipótese é boa ou justificável". A Corte não conheceu o recurso.
JUIZ: 269 DEPÓSITOS SEM ORIGEM
A desembargadora Nilza Maria Pôssas de Carvalho, vice-presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, negou seguimento a recurso, protocolado pelo juiz aposentado compulsoriamente, Wendell Karielli Guedes, em 2015. O magistrado foi aposentado compulsoriamente em 2015, porque não comprovou a origem de 269 depósitos bancários, totalizando R$ 588,7 mil. O magistrado declarou que sua defesa foi prejudicada, porque seus argumentos não foram analisados em recurso anterior, no qual há acusação de enriquecimento ilícito. A vice-presidente do Tribunal transcreveu trecho do entendimento anterior para comprovar que não houve "novas acusações". Wendell foi punido porque transformou seu gabinete em "balcão de negócios", com venda de sentenças entre os anos de 2004 e 2007. O CNJ manteve a pena, em recurso de 2021.
MP RECOMENDA ANULAÇÃO DE CONCURSO
O Ministério Público da Bahia, através da promotora Verena Aguiar Silveira, da 3ª Promotoria de Santo Estevão, recomendou ao município de Santo Estevão anulação de processo seletivo simplificado, visando contratação de profissionais da educação no Regime Especial de Direito Administrativo, REDA. O fundamento é de que houve várias irregularidades, a exemplo de falta de transparência na composição da banca examinadora, no transporte e na guarda das provas por agente público com interesse direto no resultado, além de outros. Junto a isso o fato de que o município possui concurso público válido para os mesmos cargos, tornando ilegal a contratação pelo REDA.
TRUMP: REJEIÇÃO
Nos 100 dias de mandato, a comemorar nesta semana, o presidente Donald Trump aparece com a maior rejeição entre os presidentes, nesses últimos 80 anos, no período de início de governo. O Instituto IPSOS, em pesquisa encomendada pelo Washington Post e emissora ABC Net, publicada no domingo, 27, aponta que Trump é aprovado por somente 39% dos entrevistados. O instituo ouviu 2.464 eleitores adultos, entre 18 e 22 de abril. Trump é aprovado por 39%; desaprovado por 55% e não sabem ou não responderam, 5%. A margem de erro é de 2 pontos para mais ou para menos. Sobre a economia, 73% dos norte-americanos classificam como ruim e 53% dizem que a economia piorou no governo Trump. O percentual de 62% assegura que os preços estão subindo e sobre as tarifas de importação, 71% dos entrevistados acreditam que ainda essa medida vai piorar a inflação.
Salvador, 28 de abril de 2025.
LOBISTA PODERÁ FAZER ACORDO DE COLABORAÇÃO PREMIADA
Na prisão de Andreson, em novembro, o ministro Cristiano Zanin, assegura que as investigações da Polícia Federal "descortinaram" indício de que o lobista tem com contatos com magistrados, assessores de ministros do STJ e integrantes dos Tribunais de Justiça. O ministro escreveu que "consideráveis elementos apontando no sentido de que andreson de oliveira gonçalves tinha função decisiva de comando e ingerência no contexto de suposto esquema de venda de decisões judiciais e de informações processuais privilegiadas, que envolveria, em tese, intermediadores, advogados e servidores públicos". Em março, o ministro Zanin transferiu Andreson para Brasília, como garantia da sua segurança. Andreson enfrenta investigação sobre lavagem de dinheiro. É que seu patrimônio teve aumento de 3.052% entre os anos de 2014 e 2015. São investigados pela Polícia Federal os gabinetes dos ministros Og Fernandes, Isabel Gallotti, Nancy Andrighi e Paulo Moura Ribeiro, sem atingir os ministros.
SAIU EM O ANTAGONISTA
A ressignificação da toga
Ministros do STF transformaram símbolo tradicional de impessoalidade e imparcialidade em um adereço para ostentar poder

Barroso, Gilmar e Dias Toffoli. Fotos: Antonio Agusto e Rosinei Coutinho Flickr/STF
A toga, criada ainda na Roma Antiga, começou a ser usada nos tribunais da Idade Média como um símbolo de impessoalidade e imparcialidade.
A mensagem era que, uma vez que o juiz a vestia, ele deixava de ser a pessoa que todos conheciam e passava a julgar os casos de maneira neutra, baseado apenas nas leis.
Foi adotada, portanto, para ser usada como um uniforme, que elimina os traços pessoais — dos ombros até o calcanhar — e valoriza a função dos que a usam, no caso, a de juiz.
Ainda é assim em vários países do mundo.
A foto abaixo é do Tribunal Constitucional Federal da Alemanha.

Tribunal Constitucional da Alemanha. Foto: Alliance/dpa
Basta comparar a imagem acima com a montagem de fotos desta nota para ver que Brasil e Alemanha estão em planetas diferentes.
O que os ministros do Supremo Tribunal Federal fizeram foi desvirtuar a função original.
Ou, talvez, eles tenham "ressignificado" a toga, para usar uma palavra da moda.
Em vez de ser um símbolo de impessoalidade e imparcialidade, os nossos magistrados transformaram a toga em um adereço qualquer, que eles usam como bem entendem.
Afinal, ninguém vai dizer para eles como devem usar a toga.
Os ministros do STF estão acima de tudo e de todos.
Se eles querem usar a toga como se fosse uma toalha em cima do ombro, não há quem possa detê-los. São intocáveis.
Se querem mostrar orgulhosos o terno caro que compraram durante um evento jurídico no exterior com empresários brasileiros, não há quem os possa impedir.
Se querem usar a toga como se fosse uma capa de super-homem, os fotógrafos correm para escolher o melhor ângulo.
Foi o que fez o deslumbrado fotógrafo Fábio Setti, que trabalhou para a revista americana The New Yorker.
Ao fotografar o ministro Alexandre de Moraes, Setti teve até o cuidado de colocar um fundo vermelho no fundo, em uma das opções de seu ensaio (depois apagado das redes sociais).
"Sob um fundo vermelho vivo, Alexandre de Moraes faz um movimento com a toga esvoaçante, está com os olhos fechados e a boca levemente aberta. Parece embriagado com o poder excessivo que lhe foi dado nos últimos anos", escreveu Josias Teófilo em uma coluna para Crusoé.
A maneira como os ministros do STF usam da toga é um reflexo do protagonismo excessivo da Corte, em que os juízes fazem o que bem entendem. Até mesmo cantar em festa abraçado com político.
ESTADO É OBRIGADO A NOMEAR
O juiz Pedro Rogério Godinho escreveu na sentença: "Tais casos, consubstanciam hipóteses de inconstitucionalidades e ilegalidades que saltam aos olhos, posto que o vínculo contratual tido como emergencial, se prorroga no tempo de forma indefinida, confessando, portanto, o Demandado (Estado da Bahia), da efetiva necessidade do profissional atuando como Procurador do Estado, de forma permanente, impossibilitando a utilização do contrato REDA em situação continuada, assemelhando-se assim verdadeira nomeação, sem realização de certame". Adiante: "Por conseguinte, as exceções indicadas consubstanciam práticas vedadas em nosso ordenamento pátrio, as quais violam gravemente princípios basilares do nosso sistema constitucional como a legalidade, impessoalidade, moralidade e o acesso ao funcionalismo público, uma vez que o cargo e a carreira de Procurador Jurídico estava sendo ocupada por agentes que não realizaram o respectivo concurso público". O magistrado assegurou que o Estado deverá nomear e dar posse a 37 candidatos no cadastrado de reserva.