PROFESSOR QUER SABER SE ESTUDANTE É VIRGEM O professor Carlos Augusto de Negreiros, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais, foi demitido do campus Bambuí, depois de investigada sua conduta com aluna, em Processo Administrativo Disciplinar. O professor escreveu a uma estudante, menor de idade, que sempre quis saber se ela "ain
da é virgem", e se pensou nele como "homem" e não somente como professor. Escreveu o professor para a estudante: "Digo essas coisas para vc porque vc, apesar de ser ainda uma criança (como vc diz), me dá tanta segurança nas coisas q fala q parece ser uma mulher já feita (e isso me seduz tanto!) (sic)". A aluna, no depoimento, assegurou que "sentiu profundamente ofendida, constrangida e usada pelo professor, pois ele teria se aproveitado da sua amizade e confiança. Isso porque a estudante já havia relatado, certa vez, que. havia sido vítima de assédio sexual por parte de um parente".
SUSPENSA VOTAÇÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERALA votação do Tribunal de Justiça do Distrito Federal que promoveu ontem, 24, o juiz Demetrius Cavalcanti para o cargo de desembargador foi suspensa pelo presidente do CNJ e do STF, ministro Roberto Barroso, juntamente com o corregedor nacional de Justiça, ministro Mauro Campbell Marques. Foi determinado ao Tribunal do Distrito Federal para fazer uma lista, contemplando somente mulheres para a vaga de 2º grau, face ao falecimento do desembargador Costa Carvalho, no mês de maio. Os magistrados que anularam a promoção, alegam que "há aparente violação" da Resolução n. 525/2023 do CNJ, responsável pela paridade de gênero nos tribunais, prevendo instituir alternância entre as listas mistas e lista exclusivamente femininas para promoções por merecimento. A promoção de abril/2023 contemplou um homem, daí porque a vaga de agora deve ser mulher. O ministro Barroso escreveu: "É irrelevante que tenha sido contemplada uma magistrada na promoção por antiguidade imediatamente anterior à promoção por merecimento ora em exame. A alternância entre listas mista e exclusivamente femininas se dá entre promoções por merecimento, sendo indiferente para tal fim o resultado das promoções por antiguidade". Foi concedido o prazo de cinco dias para o Tribunal prestar informações.
"IRÃ NÃO SE RENDE"
O general Ebrahim Jabbari, conselheiro da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã, declarou que as instalações nucleares iranianas "não podem ser destruídas com um ataque e algumas explosões". Disse mais: "Não deve haver dúvidas de que os EUA falharam no ataque de Fordow, e o mito das bombas destruidores de bunkers foi destruído". O IRGC foi criado depois da revolução do país, em 1979, e constitui uma ala da elite das forças iranianas. Em 2019, os Estados passaram a considerar a Guarda Revolucionária como grupos de terroristas. O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, declarou em sua conta no X: "Não nos reteremos à violação de ninguém; essa é a lógica da nação do Irã". Khamenei aclarou para informar que o povo e a história do Irã sabem que "não é uma nação que se rende".
VISTO PARA VISITAR EUA: REDE SOCIAL
Através de comunicado, publicado hoje, 25, a embaixada dos Estados Unidos, no Brasil, comunica que o governo americano vai monitorar as redes sociais para quem solicitar visto para entrar no país, na condição de estudante. As autoridades farão verificação "abrangente e minuciosa" do comportamento do estudante na internet. A exigência refere aos seguintes tipos de visto: estudante para quem pretende estudar em instituição acadêmica nos EUA, como universidade ou faculdades; estudante que pretende estudar em instituição vocacional ou não acadêmica nos EUA; participantes de programas de intercâmbio educacional e cultural aprovados pelo governo dos Estados Unidos, incluindo professores, pesquisadores, estagiários e outros. O comunicado anuncia que pretende identificar "conteúdos considerados hostis aos Estados Unidos, seu governo, cultura, instituições ou princípios fundadores".
USO DE TRANÇAS
Uma mulher foi impedida de visitar o sobrinho na Casa de Custódia de Curitiba/PR, porque usava tranças. A mulher procurou a Defensoria Pública e um defensor, na ação judicial, assegurou que as tranças não podem ser equiparadas a próteses, vedadas em visitas pelas regras do Departamento de Polícia Penal do Paraná. O caso foi decidido pela juíza Laryssa Angélica Copack Muniz, da Vara de Execuções Penais de Curitiba, autorizando a entrada da mulher; escreveu na sentença: "A estética do cabelo da mulher negra é cultura, simbólica e, acima de tudo, histórica. É parte de um processo de afirmação identitária em uma sociedade que, por muito tempo, tentou negar às pessoas negras o direito de existir em sua plenitude".
Santana/Ba, 25 de junho de 2025.
Antonio Pessoa Cardoso
Pessoa Cardoso Advogados.