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domingo, 5 de outubro de 2025

ISRAELENSES ATACAM ATIVISTAS

Representantes da flotilha Global Sumud, que partiu com mais de 50 embarcações rumo à Faixa de Gaza levando remédios e alimentos, afirmam que os ativistas presos por forças israelenses na última quarta-feira (1º/10) sofrem maus-tratos e agressões. 
O objetivo da missão era romper o bloqueio naval de Israel e entregar suprimentos aos civis palestinos. No total, 458 ativistas foram detidos, entre eles 14 brasileiros. Segundo nota da organização, muitos não receberam comida desde a intercepção, tiveram medicamentos retidos e não têm acesso à água potável. As audiências judiciais, afirmam, ocorreram sem aviso prévio aos advogados da Adalah e sem defensores legais. O jornal The Guardian divulgou uma carta da ativista sueca Greta Thunberg relatando condições severas na prisão. Ela estaria desidratada, mantida em cela infestada por percevejos e com lesões de pele. Ativistas turcos deportados confirmaram as denúncias. Segundo Ersin Çelik, Greta foi arrastada pelos cabelos, espancada e forçada a beijar a bandeira israelense. O turco disse que a cena foi usada como “aviso aos outros”.

Brasileiros presos também protestam. Thiago Ávila, João Aguiar, Bruno Gilga e Ariadne Telles declararam estar em greve de fome. Eles comunicaram a decisão à embaixada brasileira e a advogados. O movimento Global Sumud denuncia que os ativistas foram “sequestrados em águas internacionais” e levados a uma prisão isolada no deserto. O Itamaraty divulgou nota repudiando a ação de Israel e pedindo o levantamento imediato das restrições à ajuda humanitária. Segundo a organização, a greve de fome é “protesto não violento” usado como resistência por quem não tem voz.



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