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sábado, 4 de outubro de 2025

INVESTIGAÇÃO DA MORTE DE ADVOGADO

A Polícia Civil de São Paulo avança na investigação da morte do advogado Luiz Fernando Pacheco, 51, com a principal hipótese sendo latrocínio. Amigo próximo, o advogado Ivan Filler Calmanovici, confirmou que esse é o cenário mais provável. A polícia ainda coleta provas e realiza exames toxicológicos. Imagens de câmeras mostram Pacheco saindo sozinho de um bar em Higienópolis na madrugada de quarta (1º). No trajeto, foi abordado por um casal jovem que tentou roubar seu celular. Ele reagiu e foi agredido com socos, cotovelada e um golpe de judô, caindo sem se mover. O casal revirou seus bolsos e fugiu. Logo após, um carro branco parou, e o motorista tentou socorrê-lo, acionando a PM e o Samu. O advogado foi levado à Santa Casa, mas morreu às 1h40. Estava sem documentos, e a identificação só ocorreu no dia seguinte, por exame papiloscópico.

O ministro Fernando Haddad lamentou a perda, destacando sua trajetória ética e combativa na advocacia penal. O presidente da OAB-SP, Leonardo Sica, afirmou que a ordem está em luto profundo. O grupo Prerrogativas também se manifestou, chamando-o de “um dos advogados criminalistas mais brilhantes do país”. Com mais de 20 anos de carreira, iniciou no escritório de Márcio Thomaz Bastos em 1994 e tornou-se sócio em 2000, participando de casos como o mensalão, quando defendeu José Genoino. Ficou marcado pelo embate com o ministro Joaquim Barbosa, em episódio depois arquivado pela Justiça. Em 2013 fundou seu próprio escritório, que manteve o perfil pequeno e independente. Era reconhecido como combativo, solidário e generoso, qualidades lembradas por colegas que ressaltam a perda para a advocacia e a sociedade brasileira. 

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