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quarta-feira, 8 de outubro de 2025

SHUTDOWN CONTINUA E PARALISA O PAÍS

O shutdown na máquina pública dos Estados Unidos criou um “apagão” de dados que costumam orientar investidores. Desde quarta-feira (1º), apenas serviços essenciais seguem ativos, interrompendo divulgações econômicas cruciais. Um dos principais impactos foi a suspensão do payroll, indicador de emprego usado pelo Federal Reserve (Fed) para definir juros. “O site não está sendo atualizado devido à suspensão dos serviços do governo federal”, informou o Departamento do Trabalho. A paralisação também afeta números sobre inflação e estatísticas do Escritório de Análise Econômica e do Censo, que suspenderam respostas a consultas públicas. Além disso, aprovações de hipotecas e novos seguros contra enchentes estão congelados. “Se alguém não estiver no escritório, o empréstimo pode ter um problema”, afirmou Justin Demola, da Lenders One.

No auge da temporada de furacões, o Programa Nacional de Seguro contra Inundações não consegue emitir novas apólices. O Escritório de Orçamento do Congresso estima até 750 mil servidores afastados por dia e impacto de US$ 400 milhões diários nas folhas salariais. A falta de dados oficiais deixa o Fed “operando às cegas”, segundo Austan Goolsbee, presidente do banco regional de Chicago. O último shutdown, em 2019, durou 35 dias e custou US$ 3 bilhões ao PIB. Agora, a Casa Branca projeta perdas semanais de US$ 15 bilhões. Apesar disso, Wall Street segue em alta, enquanto agências federais aguardam a aprovação do orçamento. 

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