O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou ontem, 1º, que o governo brasileiro vai aplaudir o plano de paz apresentado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, para encerrar a guerra entre Israel e Hamas. Em audiência na Câmara, Vieira disse que o plano coincide com posições defendidas pelo Brasil, como cessar-fogo imediato, libertação de reféns, reconstrução de Gaza, respeito aos direitos humanos e ajuda humanitária. Ele lembrou que o país já apresentou resoluções semelhantes na ONU, vetadas pelos EUA. Apesar da crise diplomática, Lula mantém críticas a Israel, acusando-o de genocídio em Gaza e comparando suas ações ao Holocausto. Em discursos anteriores, Lula também atacou Trump, dizendo que ideias como deslocar palestinos ou os EUA assumirem Gaza “não fazem sentido”. O plano de Trump prevê cessar-fogo imediato, troca de reféns por prisioneiros palestinos, retirada gradual das tropas israelenses, desarmamento do Hamas e um governo de transição supervisionado por um “Conselho da Paz”.
O conselho seria liderado por Trump e incluiria Tony Blair. Gaza seria administrada por um comitê palestino tecnocrático e apolítico. Segundo Trump, Netanyahu concordou com a proposta. O Hamas ainda não deu resposta oficial, mas membros indicaram discordância sobre desarmamento e retirada de Israel. Netanyahu afirmou que tropas israelenses permaneceriam na maior parte de Gaza no início da implementação. Trump deu ao Hamas “três a quatro dias” para aceitar o plano, advertindo que, em caso de recusa, Israel terá seu apoio total para destruir o grupo.
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