Pesquisar este blog

domingo, 27 de julho de 2025

SAIU NA FOLHA DE SÃO PAULO

Israel retoma envio aéreo de comida a Gaza após críticas por fome na região

Segundo a ONU, um terço dos palestinos passa mais de um dia sem comer; Tel Aviv diz que não há falta de alimentos


Paulo Sérgio Pinheiro

Professor titular de ciência política da Universidade de São Paulo (USP) e ex-ministro da Secretaria de Estado de Direitos Humanos (2001-02, governo FHC)

No último mês, a escalada da violência em Gaza atingiu um patamar sem precedentes. O número de palestinos mortos em operações militares israelenses chega a 60 mil, milhares de crianças, com número alarmante de vítimas feridas pelos bombardeios. Hospitais, escolas, abrigos da ONU foram completamente destruídos. Desde março de 2025 há bloqueio a ajuda humanitária, sendo envios intermitentes e muito abaixo das necessidades.

fome tem sido usada como arma de guerra, legitimada entre a população israelense. Cerca de 80% das estruturas hidráulicas foram destruídas e a população é torturada pela sede em pleno verão. O número de crianças com menos de cinco anos em estado de desnutrição aguda triplicou. Gaza, hoje, tem o maior número de crianças amputadas per capita no mundo.

A imagem mostra uma mulher sentada, vestindo uma roupa longa e escura, segurando uma criança magra em seu colo. A criança tem a pele visivelmente magra e está voltada para a mulher, que parece estar olhando para ele com uma expressão de preocupação. O ambiente ao fundo é simples, com paredes de cor clara e alguns objetos ao fundo que sugerem uma situação de vulnerabilidade.
Mãe palestina carrega filho de dois anos no campo de refugiados de Al-Shati, na Cidade de Gaza - Omar al-Qattaa - 23.jul.25/AFP

O governo supremacista de Israel, com o apoio ou a indiferença da maior parte da população —que não vê as imagens dos horrores em Gaza, censuradas pela mídia— avança seu projeto de tornar a Faixa de Gaza inabitável por meio de sua destruição total e de promover uma limpeza étnica contra os palestinos. Sem nenhum constrangimento, o ministro da Defesa anunciou que pretende concentrar, inicialmente, 600 mil palestinos no Sul, na destruída cidade de Rafah, em uma "cidade humanitária" —campo de concentração, como afirmou o ex-primeiro-ministro Ehud Olmert—, que seria a primeira etapa para a transferência dos palestinos a outros países.

Entre janeiro e março de 2024, a Corte Internacional de Justiça emitiu medidas cautelares contra Israel, reconhecendo o risco plausível de que estejam sendo cometidos atos de genocídio contra a população palestina. O que antes era plausível, hoje é, segundo um número crescente de especialistas em estudos sobre genocídio e direito internacional —inclusive israelenses—, uma conclusão inescapável: as ações de Israel em Gaza configuram um genocídio contra o povo palestino.

Na mesma direção apontam os relatórios de Francesca Albanese, relatora especial da ONU para os Territórios Palestinos Ocupados, que, já em março de 2024, afirmava que Israel conduz uma campanha genocida (razão pela qual se tornou alvo de sanções dos EUA). O que ocorre em Gaza, lembra Albanese, não é um conflito entre iguais, mas uma campanha de extermínio contra uma população sitiada, colonizada e impedida de viver com dignidade.

Trata-se de uma situação de longa duração, sistemática e estrutural —e não de um conflito episódico ou de uma autodefesa circunstancial, ficando claro que apelos indignados às práticas genocidas de Israel em Gaza estão condenados ao fracasso. O próprio secretário-geral da ONU, António Guterres, criticou recentemente a comunidade internacional por ignorar o sofrimento dos palestinos famintos na Faixa de Gaza, classificando a situação como "uma crise moral que desafia a consciência global".

A Convenção para a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio impõe obrigações a todos os Estados signatários. Entre elas, o dever de prevenir o genocídio e de não ser cúmplice. Manter relações diplomáticas, comerciais, tecnológicas e militares com um Estado sob investigação por genocídio é, no mínimo, uma flagrante violação da devida diligência que os Estados-membros da ONU têm perante o direito internacional.

Aos Estados, especialmente os aliados de Israel que jamais interromperam sua ajuda militar, mas que agora pedem que cesse a "catástrofe humanitária" em Gaza e que Israel suspenda o bloqueio à ajuda humanitária, deles exigem-se ações muito além de palavras indignadas. Se quiserem pôr fim imediato à carnificina em Gaza, os meios existem e são amplamente conhecidos pela comunidade internacional.

Soa a hora de sanções —políticas, diplomáticas, econômicas e culturais. Os países verdadeiramente indignados com Israel devem ser consequentes: romper relações com um Estado que promove um genocídio, impor um embargo total de armas e suspender acordos de comércio e investimentos. O fim da continuidade do genocídio em Gaza exige mais do que apelos indignados: requer medidas concretas e imediatas.

 

CICLISTA, ATROPELADA POR JUIZ, MORREU

__________________________________________________________________________________

Juiz aposentado e Thais Bonatti
A ciclista Thais Bonatti, de 30 anos, morreu na madrugada de sábado (26), na Santa Casa de Araçatuba (SP), após dois dias internada em estado grave, vítima de atropelamento. O responsável foi o juiz aposentado Fernando Augusto Fontes Rodrigues Junior, de 61 anos, que dirigia embriagado com uma mulher nua no colo. O acidente ocorreu na manhã de quinta-feira (24), quando ele saiu de uma boate e acelerou a caminhonete na contramão, atingindo Thais que ia de bicicleta para o trabalho. A vítima sofreu traumatismo craniano, fratura de pelve e politraumatismos. Durante a cirurgia, teve duas paradas cardíacas. O caso, inicialmente tratado como lesão corporal culposa, foi atualizado para homicídio culposo com a confirmação da morte. Thais era auxiliar de cozinha, e familiares e amigos fizeram vigília em oração.

O juiz foi preso em flagrante, mas liberado após audiência de custódia mediante pagamento de fiança de R$ 40 mil. Segundo o boletim, ele apresentava fala desconexa, odor de álcool e descoordenação. A defesa emitiu nota lamentando a tragédia e afirmando que oferece apoio à família da vítima. O STJ informou que o caso corre sob sigilo. Fernando está aposentado da 1ª Vara Cível de Araçatuba e atualmente atua como advogado, exceto na comarca local. O irmão da vítima, William Aparecido de Andrade, declarou: "A gente está muito constrangido, muito abalado com essa notícia da soltura dele, infelizmente, paciência né...Confio muito na justiça, que ela seja feita, ele há de pagar pelo que fez, porque é lamentável uma situação dessa".


BRASILEIRO MORTO NA GUERRA

________________________________________________________________________________

A família do brasileiro Gabriel Pereira, de 21 anos, mineiro de 21 anos, denuncia um esquema de aliciamento para a guerra na Ucrânia, feito abertamente nas redes sociais. Recrutado no início do ano, Gabriel morreu em julho em combate próximo à fronteira com a Rússia. A morte foi comunicada por colegas e confirmada dias depois, mas ainda não há data oficial, e o corpo não foi localizado para ser trasladado para o Brasil.

Segundo os parentes, Gabriel manteve a viagem em segredo, seguindo orientação dos recrutadores, que prometiam auxílio com documentos, mas exigiam que os voluntários bancassem os custos — cerca de R$ 3 mil. Ele deixou o emprego de cobrador em Belo Horizonte e desembarcou na Polônia em março, seguindo para Kiev, capital da Ucrânia, de onde foi rapidamente enviado ao front, sem o preparo prometido. Daí foi enviado a missões de combate.

Em sua última missão, com o braço quebrado e sem passaporte, foi deslocado para Izium, cidade próxima da fronteira com a Rússia. Ele manteve contato com a família até 3 de julho. Amigos que serviram com ele confirmaram sua morte no dia 17 de julho. A família tenta repatriar o corpo, mas enfrenta entraves burocráticos por falta de reconhecimento oficial da morte pelos ucranianos. Gabriel assinou contrato que previa traslado do corpo ao país de origem em 45 dias, no caso de falecimento.

Parentes denunciam que outros brasileiros e latino-americanos enfrentam o mesmo destino: recrutados sem treinamento, com promessas não cumpridas e passaportes retidos. O Itamaraty não respondeu aos questionamentos do g1.



TRÂNSITO QUE MATA!

____________________________________________________________________________________

Memoriais de luto como cruzes e ghost bikes espalhados pelas vias do Distrito Federal alertam para a violência no trânsito e a busca por justiça. Só na última década, 2.829 pessoas morreram nas ruas da capital, média de 280 por ano — o equivalente à queda anual de um avião. Um desses casos foi o de Amanda Martins, 27 anos, jovem nutricionista morta por um motorista em alta velocidade. Sua bicicleta, partida ao meio com o impacto da batida, foi soldada, pintada de branco, posicionada na margina norte da Estrada Parque Taguatinga e transformada em memorial. Dados da Organização Mundial da Saúde asseguram que o trânsito mata 1,19 milhão de pessoas no mundo a cada ano; no Brasil, segundo o Ministério da Saúde, foram 34.881 óbitos, em 2023.  

Em 2024, os mortos no trânsito do DF já superam em 151% os homicídios por armas de fogo. A normalização dessas tragédias afeta políticas públicas e gera insensibilidade coletiva. Especialistas apontam causas como imprudência, álcool, falta de infraestrutura e fiscalização precária. Trechos como o da BR-020, com histórico de mortes, seguem sem soluções efetivas. Familiares, como o irmão de Amanda, relatam sofrimento contínuo e buscam justiça. O uso do termo “sinistro” no lugar de “acidente” evidencia que essas mortes poderiam ser evitadas. Estudo do Ipea alerta para o papel crescente das motocicletas e entregadores nos índices. Para conter tragédias, são necessárias ciclovias, sinalização eficaz, redução de velocidade e campanhas educativas permanentes. 



ALIADOS DE BOLSONARO TENTAM REEDITAR 8 DE JANEIRO


___________________________________________________________________________

Pça. dos Três Poderes está livre
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, proibiu acampamentos e qualquer obstrução na Praça dos Três Poderes, em Brasília, por se tratar de área de segurança institucional. A decisão, fundamentada no inquérito das fake news, foi usada para remover uma barraca montada pelo deputado Hélio Lopes (PL-RJ), aliado de Jair Bolsonaro, que protestava contra o STF com uma “greve de silêncio”. Moraes afirmou que não permitirá que a praça seja usada para manifestações com potencial intimidador contra ministros, especialmente enquanto réus por tentativa de golpe estão sendo julgados. O ministro destacou que tentativas de reeditar os acampamentos golpistas de 8 de janeiro exigem resposta firme do Estado.

Na sexta (25), o deputado Hélio Lopes montou a barraca e foi apoiado por outros parlamentares. A presença dele mobilizou a Força Nacional, a PM e o DF Legal. O governador Ibaneis Rocha foi ao local e notificou os manifestantes da decisão judicial, que previa desocupação imediata. Após diálogo com advogados e autoridades, os deputados deixaram a praça pacificamente. Moraes alertou que os atos poderiam interferir no funcionamento do STF e representar risco ao Estado Democrático de Direito. 



MANCHETES DE ALGUNS JORNAIS DE HOJE, 27/7/2025

CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF

FOME EXTREMA EM GAZA

Israel vai abrir corredores humanitários e permitir ajuda lançada por aviões em Gaza

Lançamento aéreo de ajuda em Gaza é 'ineficaz', considera chefe de agência da ONU

O GLOBO - RIO DE JANEIRO/RJ

Farol eleitoral

Eleitores veem em reflexos de tarifaço guia para voto na eleição em 2026

Grupo de oito eleitores relata como a medida do americano afeta sua posição

FOLHA DE SÃO PAULO - SÃO PAULO/SP

Aperto no Orçamento multiplica uso de brechas para gastar fora das regras

Para especialistas, é preciso estabelecer conceitos mais claros de receitas 
e despesas e definir regras para uso de fundos

TRIBUNA DA BAHIA - SALVADOR/BA

Venezuela passa a taxar produtos brasileiros 
que eram isentos

Vizinho retira regime de isenção tarifária que permitia 
produtos nacionais cruzarem a fronteira sem cobrança de alíquota

CORREIO DO POVO - PORTO ALEGRE/RS

Governo Lula retira Brasil de aliança 
internacional em memória do holocausto

O entendimento do governo é que a adesão à IHRA em 2021, durante 

o governo de Jair Bolsonaro, foi feito de modo displicente

DIÁRIO DE NOTÍCIAIS - LISBOA/PT 

Fiscalizações: GNR detém imigrantes notificados para abandonar o país

Ações decorrem especialmente nas regiões do Algarve e Alentejo. Depois de notificados, os imigrantes têm 20 dias para sair voluntariamente de Portugal.

sábado, 26 de julho de 2025

RADAR JUDICIAL

___________________________________________________________________________

Senado e ministro
FLÁVIO BOLSONARO ESTÁ ABUSANDO

O senador Flávio Bolsonaro, que deixou o Brasil, em licença do cargo de senador, está nos Estados Unidos preocupando somente em "fofocar", visando prejudicar o país e denegrindo a imagem dos ministros do STF. O Flávio chega ao absurdo de proclamar que o ministro Alexandre de Moraes, do STF, não está "nas suas faculdades mentais" e precisa de internação compulsória. Dentre as medidas tomadas pelo ministro contra Jair Bolsonaro está a de não falar com seu filho, Eduardo Bolsonaro. Em entrevista à coluna de Paulo Cappelli, no portal Metrópoles, disse o senador: "(Moraes) está com sentença pronta muito antes de começar. Acho que o Alexandre de Moraes precisa sim de uma ajuda profissional. Não está nas suas faculdade mentais normais, acho que ele precisa de uma internação compulsória. Todavia, pelas manifestações do senador, quem parece precisar de ajuda psiquiátrica é ele próprio, pois não se concebe sua conduta de sair do Brasil, para denegrir a imagem de ministros, de seus colegas e do seu país, buscando apoio de Trump para prejudicar o Brasil. O outro filho de Bolsonaro, apresentou pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, alegando abuso de autoridade, com o uso de tornozeleira. Na compreensão dos Bolsonaro cabia esse pedido contra os quatro ministros do STF que ratificaram as medidas tomadas por Moraes. 

JUIZ ATROPELA CICLISTA

O juiz aposentado Fernando Júnior foi preso, na quinta-feira, 24, em Araçatuba (SP) após atropelar uma ciclista enquanto dirigia bêbado, com uma mulher nua no colo. O acidente ocorreu por volta das 11.00 horas, próximo a um ponto de descarga de mercadorias de um supermercado, na Avenida Waldemar Alves, no bairro de Jardim Prudente. No boletim de ocorrência consta que ele saiu de uma casa noturna, acompanhado de uma mulher, que trabalha no local. Quando ele   parou a caminhonete Ford Ranger, a mulher tentou sentar-se no colo dele, no banco do motorista, oportunidade que o veículo foi acelerado e atingiu a ciclista. A vítima, Thais Bonatti, sofreu ferimentos graves e está internada. O laudo confirmou a embriaguez do magistrado. A prisão em flagrante foi convertida em preventiva. Fernando foi levado pela polícia à Delegacia Seccional, onde foi submetido a exame clínico e constatou que ele estava alcoolizado. A prisão em flagrante foi convertida em preventiva.  

NOVAS VARAS EM SANTA CATARINA

O presidente Lula sancionou a Lei 15.172/2025, que cria oito varas federais em Santa Catarina sem gerar novos custos. As unidades terão juízes titulares e serão estruturadas com servidores remanejados do quadro existente. O TRF-4 definirá a competência, localização e a estrutura de cada vara e cada uma terá um juiz titular. Quatro cargos serão destinados à Central de Execução Fiscal, dois para a Centra Unificada de Saúde e dois para a Central Unificada de Benefícios Previdenciários. A proposta veio do STJ e foi aprovada pelo Congresso. O Tribunal de Justiça de Santa Catarina tem a maior média de processos por vara e a menor proporção de unidades federais da 4ª Região. A origem da norma deu-se com um projeto de lei, apresentado pelo STJ e aprovado pela Câmara dos Deputados em abril e pelo Senado no mês de julho.   

EX-DEPUTADO É PRESO NOS EUA

O ex-deputado americano George Santos, filho de brasileiros, foi preso na sexta-feira (25) em Nova Jersey para cumprir pena de sete anos por fraude eletrônica e roubo de identidade. Ele se declarou culpado por vários crimes, incluindo o uso indevido de seguro-desemprego e desvio de recursos de campanha. Expulso do Congresso em 2023 após uma série de polêmicas e mentiras, Santos também firmou um acordo judicial para restituir valores obtidos ilegalmente. Temendo por sua segurança na prisão, fez declarações públicas dizendo que não cometeria suicídio. Ao longo do mandato, usou dinheiro de campanha para despesas pessoais e chegou a vender vídeos no site Cameo e lançar um podcast para lucrar com sua notoriedade.

NIKOLAS É CENSURADO POR EDUARDO BOLSONARO  

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) elogiou a comunicação de Nikolas Ferreira (PL-MG), mas criticou sua falta de engajamento na busca por sanções dos EUA contra autoridades brasileiras. Segundo Eduardo, Nikolas é a “maior voz” do Congresso, mas tem sido “pouco ativo” em apoiar punições. O parlamentar se disse decepcionado com a postura do aliado e destacou que a atuação dele seria essencial para "resgatar a democracia brasileira". O irmão de Eduardo, Flávio, está nos EUA desde o início de 2025, buscando sanções contra o ministro Alexandre de Moraes (STF) e outros ministros. Ele afirmou que a imposição de tarifas a produtos brasileiros anunciadas por Trump é consequência da "crise institucional" provocada por Moraes, apelidando-a de “Tarifa-Moraes”. Apesar disso, disse não ter solicitado diretamente as tarifas ao ex-presidente americano. Eduardo é investigado por tentar obstruir o processo penal contra seu pai, Jair Bolsonaro, ao promover entraves econômicos entre os dois países.

ORGANIZAÇÕES PEDEM LIBERDADE DE JORNALISTA

Organizações de direitos civis exigem a libertação do jornalista salvadorenho Mario Guevara, preso nos EUA após cobrir um protesto contra Donald Trump. Mesmo com ordem judicial favorável, ele continua detido. Guevara foi acusado de diversos crimes durante o protesto, mas todas as acusações foram arquivadas por falta de provas. Refugiado nos EUA desde 2004, ele fundou o site MGNews e venceu um Emmy em 2023. Está sob custódia do ICE e pode ser deportado. Familiares e ativistas acusam Trump de mantê-lo preso ilegalmente. Para o CPJ, sua prisão representa censura e abuso de poder

                                                         Salvador, 26 de julho de 2025.

Antonio Pessoa Cardoso
Pessoa Cardoso Advogados.