A China afirmou que notificou países e órgãos relevantes antes das restrições e avaliou que o impacto seria “limitado”. Reiterou disposição para dialogar sobre controles de exportação e proteger a estabilidade das cadeias globais. O embate ocorre às vésperas de um encontro entre Xi Jinping e Trump, previsto para este mês, durante a cúpula da Apec na Coreia do Sul. Apesar de tensões recentes, ambos tiveram conversa telefônica considerada positiva. As novas tarifas reacendem o temor de uma guerra comercial em larga escala, semelhante à do início do ano, quando Trump impôs tarifas de 145% sobre produtos chineses e Xi respondeu com 125% sobre mercadorias americanas. Atualmente, a tarifa média dos EUA sobre importações chinesas é de 58%, contra 32% da China.
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segunda-feira, 13 de outubro de 2025
TRUMP IMPÕE TARIFA ABSURDA PARA CHINA
O Ministério do Comércio da China afirmou ontem, 12, que não deseja uma guerra comercial com os Estados Unidos, mas está pronta para adotar “medidas firmes” caso Washington mantenha as tarifas adicionais de 100% sobre produtos chineses, anunciadas por Donald Trump a partir de 1º de novembro. A pasta pediu que os EUA “corrijam suas ações equivocadas” e preservem os avanços obtidos nas negociações entre os dois países. Segundo o governo chinês, as novas tarifas prejudicam empresas, abalam o comércio internacional e ameaçam as cadeias globais de suprimentos. As medidas americanas respondem ao controle de exportação de terras raras imposto pela China, que exige licença para itens fabricados com seus minérios. O país é responsável por cerca de 60% da extração e 90% do processamento global dessas substâncias, essenciais às indústrias de tecnologia, defesa e automóveis. Trump justificou as sobretaxas afirmando que Pequim age de forma “extraordinariamente agressiva”, o que poderia “paralisar mercados”. Ele também ameaçou restringir exportações de aviões da Boeing para a China. Pequim acusou Washington de “duplo padrão”, lembrando que os EUA mantêm mais de 3.000 itens sob controle de exportação, contra 900 da lista chinesa. O ministério disse que os americanos ampliam abusivamente o conceito de segurança nacional e adotam medidas discriminatórias, especialmente contra semicondutores.
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