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sábado, 18 de outubro de 2025

LULA DEFENDE DITADOR MADURO

O governo da Argentina propôs incluir, em um documento oficial do Mercosul, uma felicitação à líder antichavista María Corina Machado pelo Prêmio Nobel da Paz, mas Brasil e outros países rejeitaram a ideia. Durante o encontro do Foro de Consulta e Consertação Política do Mercosul, em Brasília, a delegação argentina defendeu inserir na ata uma saudação à venezuelana, premiada por sua defesa da democracia. A proposta foi apoiada apenas por Argentina, Paraguai e Colômbia. O Brasil e outras delegações consideraram o gesto inoportuno e alegaram não ter instruções de suas capitais. Segundo o Itamaraty, a proposta argentina foi apresentada no momento da redação da ata, e a maioria dos países não teve tempo hábil para se posicionar.

O governo Lula não se manifestou sobre a premiação. Em Brasília, há receio de que o Nobel fortaleça setores da direita americana e amplie a tensão na Venezuela, vista como foco de instabilidade regional. María Corina afirmou que Lula deveria pedir a Maduro para deixar o poder e elogiou Donald Trump, a quem chamou de o líder que mais entende a necessidade de derrubar o regime. Lula, por sua vez, criticou a política de Trump, afirmando que o destino da Venezuela cabe apenas ao seu povo. Entre os países do bloco, Panamá e Chile felicitaram María Corina, enquanto Bolívia, Peru e Brasil permaneceram em silêncio. 

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