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sexta-feira, 14 de novembro de 2025

TRUMP EM APUROS

Após 43 dias de paralisação, Donald Trump comemora o fim do shutdown, mas enfrenta o escândalo mais grave de seu governo. Os democratas da Câmara divulgaram e-mails enviados por Jeffrey Epstein, financista e criminoso sexual, que citam Trump e geraram forte reação no Capitólio. O líder da Câmara, Mike Johnson, suspendeu o recesso e marcou votação para liberar todos os arquivos do caso. Nas mensagens, Epstein menciona fotos comprometedoras envolvendo Trump e afirma “saber o quão sujo” ele seria. Em outro e-mail, diz ser capaz de “derrubar” o presidente. Os democratas acreditam que o conteúdo pode provocar deserções republicanas na votação sobre a divulgação dos documentos. Especialistas afirmam que os e-mails têm potencial de causar grande dano político. O ex-procurador Roland Riopelle considera “ridícula” a justificativa da Casa Branca de que tudo seria uma “falsa narrativa”. Para o professor Peter M. Shane, as evasivas de Trump não devem convencer sua base mais radical, e a estratégia dos democratas de pressionar os republicanos funcionou.

No mesmo dia, Trump assinou a ordem que encerra a maior paralisação da história dos EUA, que provocou demissões temporárias, cancelamentos de voos e prejuízos de até US$ 14 bilhões, segundo o Escritório de Orçamento do Congresso. Paralelamente, o secretário de Guerra, Pete Hegseth, anunciou a “Operação Lança do Sul”, sugerindo intensificação da ofensiva militar contra o narcotráfico no Caribe e possível ação na Venezuela. A CBS News informou que o Pentágono apresentou ao presidente opções de operações no país vizinho, embora nenhuma decisão tenha sido tomada. A mobilização ocorre após acusações dos EUA de que Nicolás Maduro lideraria cartéis de drogas. Maduro minimizou riscos de ataque, defendendo paz no continente e criticando guerras prolongadas lideradas pelos EUA. 

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