Pesquisar este blog

sexta-feira, 28 de novembro de 2025

ISRAEL ATIRA EM PALESTINOS MESMO RENDIDOS

Imagens mostram forças israelenses atirando contra dois homens com as mãos erguidas, em sinal de rendição -  (crédito: Reprodução Official Palestine TV)O Exército israelense afirmou ontem, 27, que investiga um incidente após tropas serem filmadas em Jenin, na Cisjordânia ocupada, atirando em dois homens que estavam com os braços erguidos em sinal de rendição. A Autoridade Palestina confirmou a morte dos homens, de 26 e 37 anos, acusando Israel de cometer “crime de guerra” e de realizar execuções sumárias. As vítimas foram identificadas como Montaser Bilah Mahmud Abdulah e Yusef Ali Asasa. Segundo Israel, tropas cercaram dois suspeitos de “atividades terroristas” durante uma operação ao sul de Jenin e forçaram a rendição após horas. Depois  que sairam do prédio, os dois foram alvejados; o exército diz investigar o caso. Imagens exibidas por TVs israelenses mostram soldados disparando contra homens com as mãos levantadas. Um jornalista da AFP registrou parte do episódio.

O Hamas classificou o ato como “execução a sangue-frio”. Israel ocupa a Cisjordânia desde 1967, com autonomia limitada da Autoridade Palestina. O ministro israelense Itamar Ben Gvir apoiou totalmente os soldados, afirmando que “terroristas devem morrer”. O jornal Haaretz informou que, segundo investigação preliminar, um dos homens fez um “movimento suspeito” antes de ser baleado. A Autoridade Palestina disse que os corpos permanecem retidos por Israel. A violência na Cisjordânia se intensificou desde o início da guerra em Gaza, após o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023. Desde então, mais de mil palestinos — civis e combatentes — morreram por ações de soldados ou colonos, segundo dados palestinos compilados pela AFP. Pelo lado israelense, ao menos 44 civis e militares morreram em ataques palestinos ou operações militares. Os confrontos continuam apesar da trégua em Gaza, vigente desde 10 de outubro. 



Nenhum comentário:

Postar um comentário