O presidente dos EUA, Donald Trump, protagonizou novo ataque à imprensa ao repreender uma repórter durante coletiva improvisada no Air Force One. A jornalista, da Bloomberg, questionava sobre documentos ligados a Jeffrey Epstein quando foi interrompida por Trump, que respondeu: “Quiet! Quiet, piggy”. O episódio ocorreu durante voo para Palm Beach, onde Trump tem residência. A repórter perguntava por que o presidente se opunha à divulgação completa dos arquivos de Epstein, que morreu em 2019 enquanto aguardava julgamento por exploração sexual de menores. “Se não há nada incriminador, por que não agir?”, insistiu ela, recebendo o insulto. Dias antes, Trump já havia dito que a Bloomberg deveria demiti-la e repetiu: “Você é a pior. Não sei por que ainda te contrataram.” Vídeos do confronto circularam nas redes e geraram críticas. O grupo Really American classificou a cena como “nojenta”, enquanto o Occupy Democrats afirmou que o episódio demonstra falta de respeito de Trump com profissionais que ele deveria liderar.
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APROVAÇÃO DE TRUMP: 38%
A aprovação de Donald Trump caiu para 38%, a mais baixa desde seu retorno ao poder, segundo pesquisa Reuters/Ipsos. O recuo é atribuído ao descontentamento com o custo de vida e à gestão da investigação sobre Jeffrey Epstein. O levantamento, feito entre 14 e 17 de novembro, ocorre enquanto sua influência no Partido Republicano enfraquece. A Câmara aprovou medida que força a divulgação de arquivos sobre Epstein, após meses de resistência de Trump. Desde o início de novembro, sua aprovação caiu dois pontos. Ele começou o segundo mandato com 47%, acumulando queda de nove pontos desde janeiro. Apenas 26% aprovam sua atuação no controle do custo de vida, e 65% desaprovam. A inflação segue alta, e economistas apontam que tarifas sobre importados elevaram preços. Na semana passada, Trump reduziu impostos de importação sobre produtos básicos. Só 20% aprovam sua condução do caso Epstein, e 70% acreditam que o governo oculta informações. A pesquisa ouviu 1.017 adultos e tem margem de erro de 3 pontos.
MILEI PODE TER COMETIDO FRAUDE
Uma comissão do Congresso argentino concluiu que a promoção da criptomoeda $LIBRA pelo presidente Javier Milei pode ter constituído fraude, após prejuízos milionários a investidores. O relatório aponta “responsabilidade política” de Milei e de sua irmã, Karina, e foi enviado ao Congresso para avaliar possível má conduta. Em fevereiro, Milei publicou nas redes sociais apoio à $LIBRA, o que fez o ativo disparar e depois despencar, causando perdas a argentinos e estrangeiros. Investigações indicam compras iniciais milionárias que podem ter sido feitas por robôs programados com informação privilegiada. Após a valorização artificial, grandes detentores venderam suas posições, no que especialistas suspeitam ter sido um “rug pull”. Milei apagou o post e negou envolvimento, dizendo não conhecer detalhes do projeto. A oposição apresentou ações e pedidos de impeachment, enquanto a Justiça centralizou denúncias. O criador da moeda, Hayden Mark Davis, afirmou ter trabalhado com a equipe de Milei e culpou o governo pelo colapso. A comissão enviou suas conclusões à Justiça, mas a continuidade política do caso é incerta.
CNJ REVERTE 29.725 CONDENAÇÕES
Mutirão do CNJ revisou 29.725 processos de porte de maconha e reverteu 3.676 condenações de pessoas flagradas com menos de 40 g, após decisão do STF que descriminalizou essa quantidade para uso pessoal. As condenações foram mantidas em 16.327 casos, enquanto 7.434 ainda dependem de manifestação das partes e 2.151 aguardam decisão do juiz. Entre os que tiveram a pena revista, há usuários absolvidos e pessoas antes classificadas como traficantes que passaram a ser tratadas como usuárias. Segundo defensores, não se trata de liberar criminosos, mas de evitar prisões desproporcionais. Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais lideram as revisões. O mutirão também soltou 2.226 gestantes e mães em prisão preventiva, cumprindo decisão do STF.
Salvador, 19 de novembro de 2025.



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