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sábado, 22 de novembro de 2025

EUA ALERTAM SOBRE PERIGO EM VOOS

O ditador venezuelano Nicolás Maduro afirmou ontem, 21, que as estratégias dos Estados Unidos não o deterão. Ao lado da esposa e diante de centenas de jovens, ele dançou ritmos tropicais durante cerimônia pelo Dia do Estudante. 
A fala ocorre em meio à escalada da tensão militar entre Caracas e Washington. Hoje, 22, a Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA) alertou companhias aéreas sobre uma “situação potencialmente perigosa” ao sobrevoar a Venezuela. O comunicado cita o agravamento da segurança e o aumento da atividade militar no país e arredores, indicando riscos para aeronaves em todas as altitudes. Desde agosto, os EUA mantêm navios de guerra — incluindo o maior porta-aviões do mundo — próximos ao país, sob justificativa de conter o tráfico de drogas. Caracas vê o movimento como ameaça militar. Durante as celebrações, Maduro declarou: “É sexta-feira e eu vou festejar! E ninguém pode me parar!”. Ele pediu que estudantes universitários conversem com movimentos estudantis americanos e defendam o fim da guerra.

Enquanto dançava música eletrônica, jovens se declaravam a ele. “Maduro, eu te amo”, gritou uma estudante. “Eu também amo vocês”, respondeu. Segundo Maduro, “o amor dá forças para derrotar ameaças e emboscadas”. Estudantes venezuelanos criticaram os EUA. “Eles querem uma desculpa para invadir”, disse Isabel Cupare. “A juventude venezuelana não quer guerra”, afirmou Eudorangel Tayupe, de 19 anos. A campanha militar americana já deixou mais de 80 mortos em cerca de vinte ataques contra embarcações suspeitas de tráfico. Caracas classifica as ações como execuções extrajudiciais, e o Pentágono não apresentou provas. O governo Trump planeja designar o suposto Cartel dos Sóis, ligado a Maduro, como organização terrorista — grupo cuja existência é contestada por especialistas. A medida criaria base legal para ação militar, embora Trump diga querer dialogar com Maduro. 

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