A secretária de Justiça, Pam Bondi, confirmou a liberação dos arquivos em até 30 dias. Não se sabe se os documentos responderão dúvidas sobre eventuais abusos ou participação de Trump, como sugerem emails revelados. Epstein escreveu que Trump passou “horas em sua casa” com uma vítima e “sabia sobre as meninas”, sem detalhar o significado. Câmara e Senado, ambos sob controle republicano, aprovaram a lei rapidamente, refletindo a importância política do caso para democratas e republicanos. O líder republicano John Thune permitiu que Chuck Schumer aprovasse a medida por consenso. Nenhum senador republicano se opôs. Trump mudou de posição após meses de resistência e ameaças a parlamentares de seu partido, passando a defender a divulgação. Analistas veem nisso um cálculo político, já que as mensagens mais comprometedoras de Epstein já vieram à tona. Diante da forte pressão de sua base, Trump teria concluído que não poderia continuar bloqueando a liberação. Na noite de terça, publicou que não se importava com a aprovação, pedindo apenas que republicanos não esquecessem “todas as vitórias” de seu governo.
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quinta-feira, 20 de novembro de 2025
TRUMP É FORÇADO E LIBERA ARQUIVOS DO CASO EPSTEIN
Após meses de desgaste, o presidente dos EUA, Donald Trump, cedeu à pressão da base republicana e liberou os arquivos da investigação sobre o suposto esquema de tráfico sexual de Jeffrey Epstein. Ele assinou ontem, 19, a lei aprovada quase por unanimidade pelo Congresso, determinando que o Departamento de Justiça publique todos os documentos não sigilosos. Trump anunciou a assinatura em sua rede Truth Social, repetindo acusações contra democratas e dizendo que o caso estaria sendo usado para desviar atenção de suas “vitórias”. Ele afirmou que a “farsa” se voltaria contra seus opositores. A lei dá 30 dias para que o material seja divulgado na internet. O texto determina que nada pode ser retido por “constrangimento ou sensibilidade política”, mas permite tarjas em trechos que possam comprometer investigações ativas. Além de Trump, figuras como Bill Clinton e Larry Summers são citadas nos documentos. Na publicação, Trump voltou a associar democratas a Epstein, mencionando doações do financista e viagens de Clinton em seu avião.
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