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quinta-feira, 27 de novembro de 2025

JUIZ ARQUIVA PROCESSO CONTRA TRUMP

Trump: Juíza arquiva processo contra ex-presidente sobre documentos  sigilososUm juiz da Geórgia arquivou ontem, 26, o último processo criminal pendente contra o presidente Donald Trump, encerrando todas as ações que buscavam responsabilizá-lo pelas tentativas de anular a eleição de 2020. Desde que foi reeleito no ano passado, três processos criminais contra ele já haviam sido derrubados. Aliados como Rudy Giuliani e Mark Meadows seguem réus por organização criminosa no estado. A moção para encerrar o caso foi apresentada por Pete Skandalakis, diretor do conselho de promotores apartidários da Geórgia. Ele questionou o processo originalmente movido por Fani Willis e destacou que “não é ilegal contestar resultados eleitorais”. Também considerou que a investigação federal conduzida por Jack Smith era mais apropriada. Skandalakis afirmou que, após a decisão da Suprema Corte que concedeu “imunidade absoluta” a presidentes por atos dentro de sua autoridade, disputas judiciais poderiam se arrastar até 2029 ou além. Para ele, seguir com o caso por mais cinco a dez anos não serviria aos cidadãos do estado. A acusação de 2023 gerou um momento histórico, com Trump sendo fichado em Atlanta e transformando sua foto na prisão em símbolo político. O caso começou após a ligação de janeiro de 2021 em que ele pressionou o secretário de estado Brad Raffensperger a “encontrar” votos para reverter sua derrota.

Willis apresentou uma denúncia ampla contra Trump e 18 aliados, mas foi afastada em dezembro após vir à tona seu relacionamento com um advogado da acusação. Seu escritório perdeu a última tentativa de manter o processo quando a Suprema Corte da Geórgia recusou intervir. Depois disso, Trump chamou Willis e outros responsáveis pelos processos de “criminosos”. O Departamento de Justiça sob Trump agora investiga Willis, inclusive uma viagem às Bahamas. Skandalakis tentou encontrar outro promotor para substituí-la, mas nenhum aceitou assumir o caso. Ele disse sofrer ameaças de apoiadores de Trump. Em sua decisão, Skandalakis sustentou que múltiplas interpretações da ligação de Trump com Raffensperger são possíveis e que, em dúvida, o acusado deve receber o benefício. Raffensperger, em livro de 2021, afirmou que o então presidente lhe pediu para fazer “algo errado” e recusou.

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