A segunda parte da COP30 teve início ontem, 17, com a conferência sobre mudança climática das Nações Unidas. Ministros de vários países comandam as negociações e espera-se que as reuniões tenham encerramento até a sexta-feira, 21, com o denominado "Pacote de Belém". A expectativa maior reside nas consultas paralelas, sob liderança do Brasil. Os temas mais polêmicos são: financiamento, metas climáticas, medidas unilaterais de comercio e relatórios de transparência, além de tratativas sobre adaptação climática. Incluem-se nos debates a consolidação da posição de cada país diante do boicote dos Estados Unidos. As dificuldades para as definições residem no fato de que as negociações da COP exigem consenso, sem oposição.
Pretende-se dividir o pacote de decisões em duas partes: até amanhã, 19, deve sair a primeira parte, e a segunda no final da semana, quando está previsto o enceramento da COP30. Na sexta-feira ou no máximo até domingo, 23, as decisões deverão ser tomadas e acontecerá aprovação na plenária final. Na primeira semana de negociações, os países árabes e africanos apresentaram posições firmes; um segundo grupo discutiu sobre a criação de indicadores de adaptação climática, prioridade do posicionamento do Brasil. O impasse maior nesse tema acontece porque os países ricos resistem em contribuir com as nações em desenvolvimento. O Brasil conseguiu grande vitória quando defendeu para que as negociações não fossem barradas, logo no início.

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