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terça-feira, 25 de novembro de 2025

TRIBUNAIS ELEITORAIS USARÃO INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

Os Tribunais Eleitorais brasileiros já se preparam para o grande desafio das eleições de 2026: o uso malicioso de tecnologia para disseminar desinformação e fraudar o processo eleitoral. Segundo o desembargador Danilo Costa Luiz, do TRE-BA, em entrevista ao JusPod, a Justiça Eleitoral utilizará a própria inteligência artificial como principal ferramenta de combate a esses riscos. O magistrado destaca que a IA já está presente em várias esferas do cotidiano, mas alerta que a mesma tecnologia pode ser usada para fins ilícitos. Por isso, o TSE e os TREs têm investido fortemente em sistemas capazes de identificar e neutralizar ameaças digitais rapidamente. O tema foi destaque no XIII Encontro Nacional do Copeje, realizado em Salvador. Danilo Luiz afirma que o TRE-BA está atento e tem capacitado servidores para lidar com o ambiente digital, reforçando que a punição rápida inibe irregularidades. A estratégia envolve investimento contínuo em tecnologia e qualificação. 

Ele cita como exemplo o robô Janus, criado pelo TRE-BA, que agiliza processos ao atuar 24 horas por dia. A experiência nas eleições de 2024, marcadas pela onda de deepfakes e notícias falsas, serviu de teste. Graças à preparação, o pleito ocorreu com tranquilidade, com decisões rápidas que impediram a disseminação de conteúdos fraudulentos. Além da tecnologia, o desembargador destaca a importância do capital humano e da troca de experiências em eventos como o Copeje, essenciais para antecipar problemas e aprimorar procedimentos. A combinação de inovação, capacitação e colaboração é vista como crucial para proteger a integridade das eleições de 2026. 



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