Quando um avião decola, o piloto planeja cada detalhe e leva um paraquedas de emergência. No planejamento financeiro, porém, muitos pais esquecem dessa proteção. Sêneca dizia que “a sorte é o que acontece quando a preparação encontra a oportunidade” —mas, para as famílias, o improvável pode significar tragédia. O que define o futuro financeiro não é só o retorno, mas o quanto se está preparado para os riscos. Imagine um pai de 35 anos, com um filho recém-nascido, que pode poupar R$ 3.000 por mês por 30 anos. Ele tem duas opções: Na primeira, contrata um seguro de vida inteira de R$ 2,6 milhões, pago em dez anos, que forma reserva resgatável. Depois, passa a investir em previdência privada. Na segunda, aplica o valor integral desde o início apenas em previdência, buscando retorno líquido de IPCA + 4,5% ao ano.
A diferença é clara: com o seguro, a família tem proteção imediata. Se algo ocorrer, recebe R$ 2,6 milhões, garantindo padrão de vida e educação. Sem o seguro, em dez anos o patrimônio seria só de R$ 511 mil —cinco vezes menor. Mesmo após 20 anos, o acúmulo é metade do valor do seguro, e quase três vezes menor que o patrimônio combinado. Aos 65 anos, o plano com proteção e acumulação alcança cerca de R$ 4 milhões, enquanto a previdência isolada nem chega ao capital segurado inicial. Planejar não é apenas acumular, mas proteger o que se constrói. Assim como o piloto prudente, quem combina investimento e seguro não depende da sorte: constrói segurança para que sua família chegue inteira ao destino.

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