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quarta-feira, 5 de novembro de 2025

FOLHA MOSTRA SUSPEITAS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO

O Ministério Público Federal no Distrito Federal abriu apuração preliminar sobre suspeitas de enriquecimento ilícito e dano ao erário envolvendo o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), sua chefe de gabinete, Ivanadja Velloso, e servidores do gabinete. A apuração trata de um possível esquema de “rachadinha” no gabinete do deputado. O MPF reúne elementos para decidir se abre um inquérito civil por improbidade administrativa contra Motta e os funcionários. O caso está em fase inicial de coleta de informações. Motta não se manifestou, e Ivanadja não foi localizada. O procedimento foi aberto após representação do ex-deputado e ex-procurador Deltan Dallagnol, baseada em reportagens do site Metrópoles

Segundo as matérias, Ivanadja teria procurações para movimentar contas de servidores do gabinete. Motta tem evitado comentar o caso. A Procuradoria da República no DF consultou o TCU sobre eventuais apurações. O tribunal respondeu que não há processo por dano ao erário, mas confirmou existir outra representação sobre o caso. Em julho, a Folha revelou que Motta mantinha três funcionárias fantasmas no gabinete. Na ocasião, ele alegou cumprir rigorosamente as regras da Câmara. Entre as funcionárias, havia uma fisioterapeuta com duas clínicas, uma assistente social que trabalhava também na Prefeitura de João Pessoa e outra que acumulava dois empregos públicos e faculdade em tempo integral. A última foi exonerada em outubro. A Folha também revelou que Motta emprega o caseiro de sua fazenda na Paraíba. 

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