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O Tribunal de Contas da União, através da área técnica, encontrou "indícios suficientes de irregularidade" no financiamento público ao deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro, na sua estadia nos Estados Unidos; parecer neste sentido foi remetido à diretoria de fiscalização dos Poderes Legislativo e Judiciário do Tribunal de Contas da União. O ministro relator Benjamin Zymler decidirá se segue a recomendação e pede à Mesa Diretoria da Câmara dos Deputados para apurar os indícios. Tudo começou com processo aberto a pedido do deputado federal Guilherme Boulos, assegurando que o deputado Eduardo promove articulações políticas contra a soberania nacional brasileira, configurando crime. Eduardo "só justificou uma das suas cinco faltas em sessões deliberativas deste ano". Não se encontrou indicativos de desconto na remuneração das faltas do parlamentar, como determina norma da Câmara, mas esta matéria é de competência da Casa legislativa.
O deputado Boulos pediu a responsabilização penal de Eduardo, acerca dos fatos, mas o Tribunal de Contas negou, face sua incompetência para emitir juízo de valor sobre eventual prática de crime. Tramita também no gabinete do ministro Alexandre de Moraes inquérito sobre a viagem de Eduardo Bolsonaro, figurando sua atuação contra autoridades brasileiras no exterior. Em junho, a Polícia Federal constatou, em depoimento do ex-presidente Bolsonaro que enviou R$ 2 milhões para Eduardo, valor descontado de doações recebidas na sua campanha à Presidência em 2022.
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