Um grupo de senadores democratas uniu-se aos republicanos ontem, 9, para firmar acordo, visando encerrar a mais longa paralisação do governo na história dos EUA. Pelo menos oito democratas estariam dispostos a apoiar o plano negociado com a Casa Branca, garantindo votos suficientes para aprovação no Senado e envio à Câmara dos Representantes. O presidente Donald Trump afirmou que o fim do impasse está próximo. O acordo reabriria o governo até o fim de janeiro, reverteria demissões e garantiria pagamento retroativo aos servidores afastados. No entanto, manteve indefinições sobre créditos fiscais de saúde, um ponto central de disputa entre democratas e republicanos. Democratas exigiam a prorrogação desses créditos, que expiram no fim do ano, mas o texto apenas promete uma votação sobre o tema até dezembro. Hakeem Jeffries, líder democrata na Câmara, declarou oposição ao projeto, acusando os republicanos de aumentarem os custos de saúde para milhões de americanos.
O acordo surge após alertas do governo sobre riscos econômicos e caos nas viagens aéreas, já no 40º dia de paralisação. Desde 1º de outubro, o impasse deixou centenas de milhares de servidores sem salário e afetou programas sociais, como o SNAP, que beneficia 40 milhões de americanos. Na sexta-feira, a FAA ordenou a redução de voos devido à falta de recursos. Enquanto republicanos pressionam por uma resolução provisória, Trump atacou as seguradoras e defendeu “pagar ao povo, não às seguradoras”.

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