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sábado, 7 de junho de 2025

IGREJA: 686 AÇÕES DE COBRANÇA

A Igreja Mundial do Poder de Deus enfrenta mais uma ordem de despejo, a ser cumprida no prazo de 15 dias, face a falta de pagamento de aluguel, expedida pela juíza Vanessa Ramos Couto, da 1ª Vara Cível e Empresarial de Belém/PA. O prazo para desocupação do imóvel encerrou-se na sexta-feira, 30. A Igreja foi fundada pelo bispo Valdemiro Santiago e o imóvel despejado tem 46 mil metros quadrados, em Santo Amaro, zona sul de São Paulo. O prédio era de propriedade da Igreja, mas em setembro/2022, foi transferido para a SM Comunicações e posteriormente passou para V R de Miranda Participações, em pagamento de dívidas; as duas empresas tem sede em Belém. O aluguel do imóvel pelo prazo de 18 meses, no valor de R$ 600 mil não foi cumprido, deixando de pagar R$ 4,1 milhões. 

A Igreja defende-se, alegando que o prédio de Santo Amaro nunca deixou de lhe pertencer, porque a transferência foi ilegal, vez que a Igreja foi levada a erro e houve pressão psicológica sobre os dirigentes para assinar o contrato de transferência. A Igreja diz que o prédio é um "templo religioso", capacidade para 20 mil pessoas, mas nele residem 15 famílias. Em outubro/2024, saiu o primeiro mandado de despejo, mas a Igreja conseguia adiar, através de petições deferidas pela juíza Josineide Gadelha Pamplona Medeiros, titular de 1ª Vara Cível e Empresarial de Belém. A Igreja tem pendência com a Fazenda Nacional no valor de R$ 366,1 milhões em tributos federais. A magistrada é acusada de postergar o cumprimento do despejo e responde por suspeição e representação ao CNJ. A Igreja e seu fundador, Valdemiro Santiago respondem a centenas de ações de cobrança na Justiça e só em São Paulo são contabilizadas 686 ações de cobrança. 

 

MAIS UMA ANULAÇÃO DA LAVA JATO

O ministro Dias Toffoli prossegue na sua jornada de anular tudo que resta da Operação Lava Jato. Em junho do ano passado, ele mesmo invalidou as provas contra Paulo Bernardo que eram sustentadas no acordo de leniência da Odebrecht. Daí resultou a ação penal que tramitou na 22ª Vara Federal Criminal de Porto Alegre. Agora, volta o mesmo ministro para anular todos os atos da Operação Lava Jato e do então juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, contra o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, sob fundamento de ausência de justa causa. Na decisão de ontem, Toffoli ampliou os efeitos de outra declaração de nulidade contra Guilherme de Salles Gonçalves, que respondia a duas ações da Polícia Federal em investigações da Lava Jato. Paulo Bernardo respondia pela prática dos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção.  

Escreveu o ministro: "Cuidava-se, no caso, de várias fases da Operação Puxuleco - decorrente da Lava Jato -, tendo sido reconhecida a existência de conluio entre o ex-juiz Sergio Moro e integrantes do Ministério Público a partir de circunstância objetiva envolvendo o prévio acerto entre acusação e magistrado para deflagração de operações policiais que tinham como alvos o ora requerente, bem como Guilherme de Salles Gonçalves". Os advogados do ex-ministro escreveram: "Diante de tal quadro de absoluta anomalia institucional, em que o Ministério Público e Judiciário atuavam em conluio em desfavor de alvos previamente escolhidos, a decisão deste e. STF deixa claro que o procedimento em desfavor do peticionário é fundamentado em medidas que desbordam, em muito, dos limites do devido processo legal".   



MINISTRO CASSA MULTA, EM GREVE

Professores em greve, em Brasília
O ministro Flávio Dino, do STF, cassou ontem, 6, multa de R$ 1 milhão, imposta pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, ao Sindicato dos Professores, face a greve da classe deflagrada desde 29 de maio. O ministro escreveu na decisão: "A imposição de multa diária no valor de R$ 1 milhão, sem qualquer fundamentação específica quanto à capacidade econômica da entidade sindical, desborda manifestamente desses parâmetros e configura sanção desproporcional e irrazoável". Dino esclareceu que "trata-se de providência que compromete a liberdade sindical e a efetividade do direito de greve, assumindo natureza punitiva, e não meramente indutiva". Prossegue: "a manutenção de uma multa de tal magnitude tem o condão de paralisar financeiramente a entidade sindical, obstaculizando sua função constitucional de representação e defesa dos direitos coletivos da categoria, comprometendo a efetividade do próprio direito de greve". 

O diretor do Sinpro-DF, Samuel Fernandes declarou que "foi feita a justiça. Aplicar uma multa de R$ um milhão por dia é criminalizar a greve. Um valor impagável e abusivo. A greve continua e o governo precisa apresentar uma proposta que, de fato, atende a nossa categoria". O ministro espera mais informações sobre o caso através da desembargadora Lucimeire Maria Da Silva, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios. Os professores, reunidos em assembleia, na quinta-feira, 5, decidiram pela continuidade do movimento, iniciado em 29 de maio.         

 

RÚSSIA DISPARA 45O DRONES E MÍSSEIS CONTRA UCRÂNIA

Depois do sensacional ataque da Ucrânia contra os criminosos russos, Vladimir Putin deu a resposta com ataque aéreo de drones e mísseis em várias partes da Ucrânia, na madrugada de ontem, 6. Foram despejados mais de 450 drones e mísseis, causando a morte de 4 pessoas e ferimentos em 49, inclusive em Kiev. O Ministério da Defesa da Rússia informou que o "Exército atacou alvos na Ucrânia em resposta aos atos terroristas do rival". A retaliação foi manifesta pelo presidente Putin, assegurando que "todas as ações militares são uma resposta às ações do regime terrorista ucraniano". Interessante é o jogo de palavras que os criminosos russos usam: há terrorismo no ataque da Ucrânia, mas a Rússia pode livremente promover os mais terríveis ataques contra a Ucrânia que não se pode denominar de terrorismo! 

Dos 20 feridos, em Kiev, 16 foram hospitalizados, enquanto 29, também feridos, estão em outras regiões da Ucrânia, onde os russos atacaram ontem. Volodymir Zelensky declarou que os criminosos russos "atacaram quase toda a Ucrânia" com drones e mísseis lançados contra as regiões de Volyn, Lviv, Ternopil, Kiev, Sumy, Poltava, Khmelnytski, Cherkasy e Chernigov. Afirmou Zelensky: "A Rússia não muda sua natureza - mais um ataque massivo contra cidades e a vida cotidiana. (...) A Rússia precisa ser responsabilizada por isso. Desde o primeiro minuto desta guerra, eles têm atacado cidades e vilarejos para destruir vidas".     



MANCHETES DE ALGUNS JORNAIS DE HOJE, 7/6/2025

CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF

Greve dos professores: ministro Flávio Dino cassa multa milionária

O GLOBO - RIO DE JANEIRO/RJ

'Todo mundo conhecia o problema do INSS, e o ministro Rui sabe disso', diz chefe da CGU 

Vinicius Carvalho disse que seguiu a orientação do presidente de ser “intolerante com fraudes, desvios e corrupção”

FOLHA DE SÃO PAULO  SÃO PAULO/SP

Burocracia e mudanças em legislação deixam imigrantes em limbo em Portugal

Fim de mecanismo de regularização expõe estrangeiros a longas esperas, indeferimentos e insegurança jurídica

TRIBUNA DA BAHIA - SALVADOR/BA

Embate entre Trump e Musk põe fim 
a aliança central na política americana

Presidente americano e o homem mais rico do mundo entraram 

em espiral destrutivo nessa quinta-feira

CORREIO DO POVO - PORTO ALEGRE/RS

Sem Evo Morales, eleição presidencial 
da Bolívia em agosto terá 10 candidatos

Morales, de 65 anos, não conseguiu registrar sua candidatura pelo partido "Pan-bol", 
porque o TSE anulou previamente a personalidade jurídica dessa organização

DIÁRIO DE NOTÍCIAS - LISBOA/PT 

Bruxelas aprova novas regras para voos: bagagem de mão mais reduzida e atrasos até 4 horas sem indemnização 

A decisão, tomada por maioria pelos ministros dos Transportes dos 27 Estados membros, introduz mudanças significativas que suscitaram já críticas por parte de organizações de defesa dos consumidores.

sexta-feira, 6 de junho de 2025

RADAR JUDICIAL

Trump assina em decreto sobre ensino superior
TRUMP "DESMANTELA" EDUCAÇÃO

O presidente Donald Trump pediu à Suprema Corte dos Estados Unidos hoje, 6, autorização para continuar com o desmantelamento do Departamento de Educação, deixando a área quase totalmente sob controle de cada estado. Acontece que o juiz federal Myong Joun, em Boston determinou ao governo a reintegração de funcionários demitidos e para suspender ações, visando o fechamento da pasta de Educação e Trump pediu para revogar a decisão do magistrado. O Departamento de Justiça alega que "o governo tem sido absolutamente claro ao reconhecer que apenas o Congresso pode eliminar o Departamento de Educação. O governo reconheceu a necessidade de manter funcionários suficientes para continuar cumprindo funções estabelecidas por lei e manteve servidores que, em seu julgamento, são necessários para essas tarefas". O Departamento de Educação foi criado por lei pelo Congresso, em 1979, com a incumbência de supervisionar em torno de 100 mil escolas públicas e 34 mil escolas privadas nos Estados Unidos. Procuradores-gerais de 20 estado e do Distrito Federal e sindicatos de professores ingressaram com ação para impedir a tentativa do governo de acabar com a pasta de Educação.   

A secretária de Educação, Linda McMahon promove atos para demissão em massa de funcionários, deixando o departamento com 2.183 trabalhadores, metade do que Trump encontrou quando assumiu o governo. O presidente está transferindo órgãos da educação para outros departamentos, a exemplo da Administração de Pequenas Empresas ou mesmo sendo levado para o Departamento de Saúde e Serviços Humanos, que também sofre cortes no seu quadro.  

ENTREGADORES EM FAIXAS EXCLUSIVAS

A circulação de entregadores de aplicativos em faixas exclusivas as de ônibus, autorizada pela Lei Municipal 14.683/24, de São José do Rio Preto, é inconstitucional, segundo decisão unânime do Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo. A desembargadora Silvia Rocha, na condição de relatora da Ação Direta de Inconstitucionalidade, proposta pela Prefeitura de São José do Rio Preto, escreveu no voto: "A lei impugnada contém normas pertinentes à gestão administrativa e, mais especificamente, à coordenação do trânsito local, que são competências próprias do chefe do Poder Executivo, conforme o artigo 47, II e XIV, da Constituição do estado de São Paulo". A magistrada alega ainda que "a lei interfere no planejamento e na execução de políticas públicas de mobilidade urbana, podendo gerar, também, dispêndio razoável de recursos pela Administração Municipal, seja para a adequação da sinalização de trânsito no Município, seja para a fiscalização do seu cumprimento".    

SALÁRIO E BENEFÍCIOS DO JUIZ BRETAS

O Conselho Nacional de Justiça remeteu ofício à Advocacia-Geral da União, pedindo que a instituição ingresse com ação judicial para suspender pagamento de salário e benefícios ao juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro, que foi aposentado compulsoriamente. A AGU analisa sobre a possibilidade de ajuizar a ação, de conformidade com manifestação do CNJ. O magistrado faz jus à remuneração proporcional de acordo com o tempo de serviço. Bretas poderá exercer a advocacia desde que recorra ao Judiciário para recuperar sua inscrição. Por outro lado, a OAB do Rio de Janeiro pediu em ofício para que a diretoria nacional inclua o nome de Bretas no Cadastro de Violadores de Prerrogativas da Advocacia. 

JBS É CONDENADA

A 3ª Turma do TST condenou a JBS a pagar R$ 12 mil por danos existenciais a um motorista interestadual que foi submetido a jornada exaustiva de trabalho. A decisão da Turma foi unânime, mas o TST invocou a excepcionalidade do caso, buscando interpretar não como um precedente absoluto. A relatoria coube ao ministro Alberto Balzzeiro, mas na sessão seguinte o ministro Lelio Bentes Corrêa entendeu justificável a condenação em virtude da função exercida pelo trabalhador e invocando a comprovação nos autos, provas documentais e testemunhais, no sentido de que a jornada era exaustiva e habitual. O relator escreveu no voto: "Sempre as circunstâncias de cada caso são relevantes na definição do desfecho. Se nós temos 12 horas de trabalho em um escritório - com ar condicionado, água à disposição para hidratação, enfim, todas as condições - é uma jornada extensa, mas talvez, dependendo das circunstâncias do caso, caracterize o dano existencial ou não. Agora, se eu cogitar 12 horas de trabalho a céu abeto, em uma atividade rural, cortando cana, não há dúvida de que é dano existencial e talvez, possivelmente, até indício de trabalho análogo à escravidão, no artigo 149 do Código Penal". 

O Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região entendeu que "restou comprovado, como bem fundamentou a origem, que a jornada diária e habitual do reclamante era de fato muito extenuante, inclusive com jornada extraordinária muito além das 10 horas legais, labor em domingos e feriados sem pagamento ou compensação e fruição irregular dos DSRs". O ministro frisou a excepcionalidade do caso para "não dar margem de que qualquer violação, qualquer extrapolação de jornada, em qualquer circunstância, levaria à caracterização do dano existencial".   

MINISTRO EM EVENTOS

O ministro Roberto Barroso, presidente do STF, compareceu, no mês de maio a seis eventos promovidos por empresários. Acontece que neste caso e em muitos outros as empresas tem algum interesse na aproximação com os ministros, porque tem processos tramitando na Corte. Em um desses eventos, o ministro aparece em jantar beneficente, promovido pelo CEO do iFood, Diego Barreto. O presidente do STF inclusive dispõe-se a "cantar ao lado do empresário", de conformidade com vídeo. Barroso respondeu à imprensa: "No Brasil existem duas grandes categorias de pessoas: as que fazem alguma coisa e as que têm razão. Portanto, a gente tem que continuar fazendo e deixar parado as que têm razão e precisam vender jornal falando bobagem". Tramita no STF uma ação, envolvendo iFood e motoristas de aplicativo e a empresa administradora da plataforma digital. A demanda chegou ao Supremo através de recurso da Uber.   

Salvador, 6 de junho de 2025.

Antonio Pessoa Cardoso
Pessoa Cardoso Advogados. 



JUSTIÇA GRATUITA PARA DESEMBARGADOR

Em embargos de declaração, em ação rescisória, requerida contra a União, a 1ª seção do STJ acolheu embargos para conceder benefício da justiça gratuidade a um desembargador do Distrito Federal. O valor da causa é de R$ 2,18 milhões. O relator ministro Francisco Falcão entendeu haver omissão na decisão anterior que negou o pedido e foi acompanhado pela maioria do colegiado. O desembargador tinha sido condenado a 5% sobre o valor da causa, correspondente na época, a R$ 125 mil, e alegou não dispor de recursos suficientes para arcar com o custo, sem comprometer sustento de sua família, porque pai de cinco filhos e
têm empréstimos consignados de mais de R$ 300 mil. Inicialmente, a 1ª seção indeferiu o pedido, seguindo voto do relator, ministro Herman Benjamin, sob fundamento de que não há comprovação da hipossuficiência econômica do magistrado. 

Na decisão, os desembargadores serviram de dados da União nos autos, nos quais mostram rendimento líquido do magistrado de R$ 260 mil, em 2010, quando era proprietário de um sítio de 30 alqueires e possui veículos como uma Pajero TR4 e um Kia Sorento; informa ainda que era representado por "um dos mais renomados escritórios de advocacia do Brasil". Na sessão de ontem, 5, o ministro Falcão votou, que tinha posicionado pelo indeferimento da justiça gratuita, mas reformou para acolher os embargados de declaração a fim de reconhecer à época, "restaram questões a pormenorizar". Falcão assegura que devem ser consideradas as "reais condições econômicas e financeiras do magistrado, restando evidente a possibilidade de comprometimento do sustento familiar no caso". Foi concedida a gratuidade.

 

BRIGA ATINGE ESTAÇÃO ESPACIAL

O desentendimento entre Donald Trump e Elon Musk explode na Estação Espacial Internacional, (ISS). Musk prometeu ontem, 5, desativar a Dragon, da Space X, usada pelos Estados Unidos para transportar carga e pessoas para a ISS e Trump quer cortar contratos do governo com as empresas de Musk. O bilionário escreveu na rede social: "À luz da declaração do presidente sobre o cancelamento dos meus contratos com o Estado, a Space X começará a desativar sua nave espacial, Dragon, imediatamente". A Dragon, de Musk, é a única nave espacial americana apta a enviar e trazer de volta os astronautas. A desativação causará sérios danos ao programa da ISS, envolvendo muitos países. Os contratos dos Estados Unidos com a SpaceX envolve o valor de US$ 22 bilhões. 

A Nasa é dependente da Dragon, desde o ano de 2020, ao celebrar contrato com a SpaceX, no valor de US$ 5 bilhões. A SpaceX, de Musk, ganhou da Nasa contratos no total de US$ 15 bilhões. A Nasa tem programação de lever astronautas à superfície da Lua em 2027, mas depende das cargas científicas e das espaçonaves do foguete Falcon 9. Os foguetes da SpaceX são fundamentais para o Pentágono lançar satélites de segurança nacional no espaço. Outro cenário perturbador é que os satélites militares da empresa de Musk estão construindo uma constelação de espionagem em órbita para a inteligência americana.  Recentemente, a agência espacial de Musk foi encarregada de trazer à Terra os dois astronautas americanos, que foram lançados para experiência de poucos dias e terminaram permanecendo no espaço por mais de 280 dias.  



TRUMP USA E ABUSA DE SEUS DECRETOS

O criminoso e o protetor
O presidente Donald Trump, no seu instinto vingativo e demonstração de mau uso do poder, comunicou sanções contra quatro juízes internacionais da Corte de Haia, porque em julgamento puniram o criminoso, primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, pela prática de crimes de guerra e crimes contra a humanidade. Trump não tem limites para seus golpes baixos, aceitos pelo Congresso americano sem nenhuma reação; dessa vez o Tesouro americano deverá confiscar ativos, contas bancárias ou propriedades dos quatro juízes, nos Estados Unidos. Os bancos foram comunicados para não admitir abertura de contas nem fazer empréstimos para os juízes da Corte internacional. Eles estão proibidos de ingressar nos Estados Unidos e seus vistos estão suspensos. Os juízes punidos são Salomy Bossa, de Uganda, Luz Del Camen Ibáñez Carranza, do Peru, Reine Adelaide Sophie Alapini Gangou, de Benin e Ben Hohler, da Eslovênia. O secretário de Estado, Marco Rubio, escreveu: "Esses indivíduos se envolveram diretamente nos esforços do Tribunal Penal Internacional (ICC) para investigar, prender, deter ou processar cidadãos dos Estados Unidos e de nossos aliados. Essa perigosa afirmação e abuso de poder infringe a soberania e a segurança nacional dos Estados Unidos e de nossos aliados, inclusive Israel". Adiante: "os Estados Unidos tomarão todas as medidas que julgarem necessárias para proteger nossa soberania, a de Israel e a de qualquer outro aliado dos EUA contra ações ilegítimas do TPI".       

Trump, no início do governo, estabeleceu sanção contra Karim Khan, procurador do Tribunal Penal Internacional, sob acusação de se envolver em "ações ilegítimas contra os EUA e nosso aliado Israel". O procurador, natural da Inglaterra, foi acusado de abuso de poder, quando pediu a prisão do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, por crimes de guerra. Na sequência, em fevereiro, Trump assinou decreto com sanções contra o Tribunal Penal Internacional. A Corte Internacional teme por asfixia financeira e, temendo esse cenário, adiantou os valores dos salários de seus funcionários, por três meses. A Corte internacional abriu processo analisou e concluiu que o presidente israelense cometeu crime de guerra, daí a vingança de Trump contra membros da Corte.   

 


MANCHETES DE ALGUNS JORNAIS DE HOJE, 6/6/2025

CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF

Elon Musk e Donald Trump oscilam da amizade à guerra aberta

Elon Musk acusa Donald Trump de envolvimento em escândalo sexual, defende impeachment e afirma que teria sido o motivo para republicano vencer eleição. Presidente chama ex-aliado de louco e anuncia cancelamento de contratos com empresas do bilionário

O GLOBO - RIO DE JANEIRO/RJ

Alta rejeição a Lula e Bolsonaro indica cenário aberto para corrida presidencial, aponta Quaest

Resultado encoraja nomes da direita que tentam se cacifar a se manter no páreo

FOLHA DE SÃO PAULO - SÃO PAULO/SP

Câmara confirma licença de Zambelli e bloqueio de salário, mas ainda não discute prisão

Apesar de ofício de Moraes, Casa considera ainda não ter sido notificada 

em caso alvo de divergências jurídicas

TRIBUNA DA BAHIA - SALVADOR/BA

Mendonça: redes não podem ser 
responsabilizadas por postagens ilegais

Sessão do STF sobre Marco Civil da Internet foi suspensa

CORREIO DO POVO - PORTO ALEGRE/RS 

Moraes nega pedido para suspender 
depoimentos de réus na ação do golpe

Solicitação foi feita pela defesa do general Braga Netto

DIÁRIO DE NOTÍCIAIS - LISBOA/PT 

Economia nacional cresce acima da 

zona euro até 2027

Banco de Portugal mostra-se otimista quanto à evolução da economia 
nos próximos dois anos. Crescimento supera os 2% em 2026, 
mas Portugal vai regressar ao défice orçamental